Sapucaí passa por novo momento de tensão em 2º dia de desfiles
Carro alegórico da União da Ilha teve dificuldades de manobrar próximo ao local onde aconteceu o acidente com uma alegoria do Paraíso do Tuiuti no domingo
Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 19h22 - Publicado em 28 fev 2017, 01h22
Carro União da Ilha empaca no fim da Sapucaí (TVGlobo/Reprodução)
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O segundo dia de desfiles das escolas de samba do Grupo Especial do Rio, na Marquês de Sapucaí, foi iniciado com problemas num carro alegórico da União da Ilha, o que aprofundou o clima de apreensão causado pelo acidente com uma alegoria do Paraíso do Tuiuti no domingo.
A Ilha, que carnavalizou tradições e ritos de povos bantos, teve dificuldade para manobrar seu quinto e penúltimo carro, que era muito grande e acabou ficando mais próximo do que deveria do gradil do setor 1, justamente onde, no domingo, 20 pessoas ficaram feridas com o choque do carro do Tuiuti (uma delas ainda em estado grave).
Fez-se um buraco na avenida, o que pode resultar em perda de pontos para a Ilha. O fim do desfile também foi tumultuado. O mesmo carro empacou na dispersão, foi empurrado e bateu (sem força) no estúdio de transmissão da TV Globo. A sexta alegoria, na sequência, teve dificuldades de passar e finalizar o desfile.
Houve desespero de integrantes da escola para que se liberasse o caminho. Por fim, a Ilha conseguiu encerrar sua apresentação em cima do laço: cumpriu exatos 75 minutos, o máximo permitido a partir desse ano (até 2016, eram 82).
O público do setor 1 se surpreendeu com a reincidência do problema em frente às suas arquibancadas – este tipo de ocorrência não é comum no sambódromo. A plateia já havia sido pega de surpresa com a instalação de uma grade de reforço junto às arquibancadas, forma encontrada de proteger os espectadores caso outro acidente ocorresse.
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A Ilha fez uma leitura poética dos ensinamentos da cultura africana sobre a passagem do tempo. O carnavalesco Severo Luzardo usou bem as cores da agremiação, azul, branco e vermelho, em fantasias e alegorias que fizeram alusão aos quatro elementos, terra, fogo, água e ar, a vulcões e mares. Atabaques na bateria de Mestre Ciça emprestaram tempero extra africano ao samba.
O acidente de domingo fora provocado por um problema num carro alegórico, que, desgovernado, imprensou pessoas contra a grade, esmagando-lhes os membros inferiores. Hoje, ainda desfilam São Clemente, Mocidade, Unidos da Tijuca, Portela e Mangueira.
1/32 Aeromodelo com boneco do personagem Aladim sobrevoa o Sambódromo da Marquês de Sapucaí, durante desfile da Mocidade Independente de Padre Miguel - 28/02/2017 (Rafael Moraes/VEJA.com)
2/32 Com o enredo 'Só com a ajuda do santo', a escola de samba Estação Primeira de Mangueira desfila no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro (RJ) - 28/02/2017 (Daniel Ramalho/VEJA.com)
3/32 Desfile da escola de samba Estação Primeira de Mangueira, no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro (RJ) - 28/02/2017 (Daniel Ramalho/VEJA.com)
4/32 Desfile da escola de samba Estação Primeira de Mangueira, no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro (RJ) - 28/02/2017 (Daniel Ramalho/VEJA.com)
5/32 Com o enredo 'Quem nunca sentiu o corpo arrepiar ao ver esse rio passar', a escola de samba Portela desfila no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro (RJ) - 28/02/2017 (Daniel Ramalho/VEJA.com)
6/32 Com o enredo 'Quem nunca sentiu o corpo arrepiar ao ver esse rio passar', a escola de samba Portela desfila no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro (RJ) - 28/02/2017 (Daniel Ramalho/VEJA.com)
7/32 Com o enredo 'Quem nunca sentiu o corpo arrepiar ao ver esse rio passar', a escola de samba Portela desfila no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro (RJ) - 28/02/2017 (Daniel Ramalho/VEJA.com)
8/32 Desfile da escola de samba Portela, no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro (RJ) - 28/02/2017 (Daniel Ramalho/VEJA.com)
9/32 Portela é a quinta escola a desfilar na segunda noite do Carnaval carioca - 28/02/2017 (Daniel Ramalho/VEJA.com)
10/32 Desfile da escola de samba Portela (Daniel Ramalho/VEJA.com)
11/32 Com o enredo 'Quem nunca sentiu o corpo arrepiar ao ver esse rio passar', a escola de samba Portela desfila no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro (RJ) - 28/02/2017 (Daniel Ramalho/VEJA.com)
12/32 Portela é a quinta escola a desfilar na segunda noite do Carnaval carioca - 28/02/2017 (Daniel Ramalho/VEJA.com)
13/32 Desfile da escola de samba Portela, no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro (RJ) - 28/02/2017 (Rafael Moraes/VEJA.com)
14/32 O último título conquistado pela Portela foi em 1984 - 28/02/2017 (Rafael Moraes/VEJA.com)
15/32 A rainha de bateria da Portela, Bianca Monteiro, durante a segunda noite de desfiles na Marquês de Sapucaí - 28/02/2017 (Rafael Moraes/VEJA.com)
16/32 Desfile da escola de samba Portela, no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro (RJ) - 28/02/2017 (Rafael Moraes/VEJA.com)
17/32 Portela é a quinta escola a desfilar na segunda noite do Carnaval carioca - 28/02/2017 (Rafael Moraes/VEJA.com)
18/32 Com o enredo 'Música na alma, inspiração de uma nação', a escola de samba Unidos da Tijuca desfila no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro (RJ) - 28/02/2017 (Rafael Moraes/VEJA.com)
19/32 Com o enredo 'As mil e uma noites de uma Mocidade pra lá de Marrakesh', a escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel desfila no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro (RJ) - 28/02/2017 (Rafael Moraes/VEJA.com)
20/32 Desfile da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro (RJ) - 28/02/2017 (Rafael Moraes/VEJA.com)
21/32 Desfile da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro (RJ) - 28/02/2017 (Rafael Moraes/VEJA.com)
22/32 Aeromodelo com boneco do personagem Aladim sobrevoa o Sambódromo da Marquês de Sapucaí, durante desfile da Mocidade Independente de Padre Miguel - 28/02/2017 (Rafael Moraes/VEJA.com)
23/32 Unidos da Tijuca é a quarta escola a desfilar na segunda noite do Carnaval carioca - 28/02/2017 (Rafael Moraes/VEJA.com)
24/32 Desfile da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro (RJ) - 28/02/2017 (Rafael Moraes/VEJA.com)
25/32 Bombeiros retiram feridos em macas, após estrutura localizada no alto de carro alegórico despencar no início do desfile da escola Unidos da Tijuca - 28/02/2017 (Rafael Moraes)
26/32 Com o enredo 'Música na alma, inspiração de uma nação', a escola de samba Unidos da Tijuca desfila no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro (RJ) - 28/02/2017 (Rafael Moraes/VEJA.com)
27/32 Componentes da Unidos da Tijuca lamentam acidente com carro alegórico - 28/02/2017 (Daniel Ramalho/VEJA.com)
28/32 Desfile da escola de samba União da Ilha do Governador, no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro (RJ) - 27/02/2017 (Daniel Ramalho/VEJA.com)
29/32 Com o enredo 'Onisuáquimalipanse', a escola de samba São Clemente desfila no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro (RJ) - 28/02/2017 (Rafael Moraes/VEJA.com)
30/32 Desfile da escola de samba União da Ilha do Governador, no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro (RJ) - 27/02/2017 (Daniel Ramalho/VEJA.com)
31/32 Desfile da escola de samba São Clemente, no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro (RJ) - 28/02/2017 (Rafael Moraes/VEJA.com)
32/32 União da Ilha do Governador é a primeira escola a desfilar na segunda noite do Carnaval carioca - 27/02/2017 (Daniel Ramalho/VEJA.com)
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