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Réu por fraudar o seguro-defeso discute regras de segurança do…seguro-defeso

Mesmo respondendo a processo por estelionato, sindicalista teve encontros com ministros da Pesca e das Relações Institucionais

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 ago 2025, 17h18

Réu em uma ação penal por estelionato contra o seguro-defeso, José Fernandes Barra tem participado de reuniões com ministros e técnicos do governo Lula para discutir alteração de medida provisória, edição de decreto presidencial sobre o setor pesqueiro e até mesmo regras de segurança do seguro-defeso, auxílio pago a pescadores na época da reprodução dos peixes.

José Fernandes responde a processo na Justiça Federal do Pará com outros 19 sindicalistas do Estado. Ele representa a Colônia Z-16, uma das entidades acusadas de fraudar o pagamento do benefício. A polícia levantou provas de uso de senhas de servidores públicos do INSS para cadastrar pescadores que não existem.

Ex-vereador do PT, Barra é presidente da Federação dos Trabalhadores da Aquicultura e Pesca do Pará. O cargo e as amizades influentes que cultiva lhe garantem acesso a autoridades importantes e portas abertas em muitos gabinetes em Brasília.

Em Brasília, sindicalista acusado de estelionato teve reuniões com ministros

Em novembro do ano passado, quando já havia sido indiciado pela Polícia Federal, ele foi recebido pelo ministro da Pesca, André de Paula, para tratar de um “auxílio extraordinário aos pescadores afetados pela estiagem”. Em abril, já denunciado pelo Ministério Público por estelionato, participou de uma reunião no Palácio do Planalto com assessores do presidente Lula para discutir “estratégias” do setor pesqueiro.

No mês passado, na condição de réu, foi recebido pela ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, para discutir o que considerava uma “ameaça” ao acesso dos pescadores ao seguro-defeso. No encontro no Palácio, também foi avaliado o impacto de uma medida provisória no setor pesqueiro.

O advogado Neto Mindello, que representa José Fernandes Barra, nega que seu cliente tenha algum envolvimento com as fraudes. Segundo ele, Barra nunca foi chamado pelas autoridades para prestar qualquer esclarecimento. Ressalta também que os beneficiários do seguro-defeso, pessoas humildes, sempre tiveram dificuldade em preencher os formulários, o que pode ter gerado informações distorcidas e a consequente suspeita de irregularidade.

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