Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Rebelião deixa pelo 56 mortos em presídios do Amazonas

Matança começou após fuga de detentos e desencadeou guerra entre facções Família do Norte e PCC

Por Leslie Leitão 
Atualizado em 2 jan 2017, 21h38 - Publicado em 2 jan 2017, 08h24

Rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) em Manaus, iniciada neste domingo, durou mais de 17 horas e deixou ao menos 60 presos mortos, segundo a secretaria de Segurança Pública do Estado. Muitos dos detentos foram decapitados e esquartejados.

Além das mortes, 12 agentes prisionais foram feitos reféns durante o motim. Na manhã desta segunda-feira, eles foram liberados sem ferimentos. Terror foi cenário para o que aconteceu nessas últimas horas no Compaj. Pelo menos 40 cabeças e mais de uma centena de pedaços de corpos foram levados ao Instituto Médico Legal de Manaus. “A polícia científica agora terá de montar um quebra-cabeças para saber que parte pertence a quem”, disse uma fonte ao site de Veja. Oficialmente, a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas ainda não se manifestou quanto aos corpos.

O presídio, localizado no quilômetro 8 da BR 174 (que liga Manaus a Boa Vista), foi tomado por bandidos que integram a Família do Norte (FDN), a maior facção na região Norte do país. Cerca de 300 detentos teriam conseguido fugir e, até o fim da noite, 15 haviam sido recapturados.

Dentro das cadeias, no entanto, a FDN iniciou o ataque aos rivais do Primeiro Comando da Capital (PCC). Em outubro, pelo menos 25 morreram em rebeliões em Rondônia, Roraima e Acre nesta disputa de controle. A guerra foi um dos motivos que fizeram o PCC paulista (maior facção do país) rachar com o Comando Vermelho, que se aliou à FDN.

Em vídeos que circulam entre policiais, há uma cena em que detentos enfileiram cinco cabeças decapitadas e e as identificam por nomes que seriam membros do PCC.

Continua após a publicidade

Houve confronto com a PM quando policiais tentaram retomar o controle do Compaj. Uma dezena de funcionários foi feita refém. Todos foram liberados na manhã esta segunda-feira.

O secretário de Segurança Pública do Amazonas, Sérgio Fontes, classificou a rebelião como massacre. “Alguns corpos foram jogados para fora das unidades, então existem mortos”, disse em uma entrevista coletiva.

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.