Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Prefeitura vai encaminhar 248 moradores para abrigos municipais

Imóvel destruído pelo fogo seria desocupado e cedido ao município após reintegração de posse movida pela União

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 1 Maio 2018, 16h00 - Publicado em 1 Maio 2018, 14h55

Pelo menos 248 pessoas de 92 famílias que habitavam o edifício que pegou fogo na madrugada desta terça-feira no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo, foram encaminhadas pela Prefeitura de São Paulo para abrigos municipais. A Secretaria Municipal de Habitação atuava na ocupação, uma vez que estava prevista um reintegração de posse movida pela Secretaria de Patrimônio da União.

Assim que fosse desocupado, o imóvel seria cedido à prefeitura. Entre fevereiro e abril, a Secretaria de Habitação teria feito seis reuniões com as lideranças da ocupação para esclarecer a necessidade de desocupação do prédio, por conta do risco e da ação judicial.

O edifício de 24 andares desabou durante um incêndio de grandes proporções no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo. Outro imóvel e uma igreja também foram afetados. No dia 10 de março, a secretaria cadastrou cerca de 150 famílias, com 400 pessoas, ocupantes do prédio. Desse total, 25% são famílias estrangeiras. Esse cadastro foi realizado para identificar a quantidade de famílias, o grau de vulnerabilidade social e a necessidade de encaminhamento das famílias à rede de assistência social.

Segundo o secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Filipe Sabará, os moradores estão recebendo alimentação e água e serão encaminhados a um centro de acolhida na Barra Funda, Zona Oeste da cidade. De lá, serão redistribuídos para outros espaços da cidade. “Estamos cadastrando as pessoas que nos buscam e pessoas também que nós fomos atrás”, disse. “Todo o suporte será dado.”

Uma força-tarefa de engenheiros e técnicos da Defesa Civil está no local para avaliar os danos causados aos imóveis vizinhos ao prédio que desabou. A CET organiza os bloqueios de trânsito na região. Às 16h, a companhia informará o esquema de interdição que funcionará a partir de amanhã.

A Secretaria Municipal de Habitação criou em 2017 um Núcleo de Mediação de Conflitos que monitora 206 ocupações em toda a cidade com cerca de 46 mil famílias. Desse total, 25% da atuação do grupo ocorre em ocupações na região central, com 3.500 famílias. Para essas ocupações, o grupo atua para buscar uma solução conciliada com a desocupação voluntária e sem confronto.

A Prefeitura de São Paulo estima em cerca de 70 prédios ocupados na região central com aproximadamente 4 mil famílias. Trata-se de uma estimativa uma vez que em sua maioria são prédios particulares. Nesses casos, cabe ao proprietário ações junto à justiça e às lideranças da ocupação.

3D edificio centro São Paulo que desabou após incêndio
(Google Earth/VEJA)
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.