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Posse do novo chefe do MP do Rio reúne de Paes e Castro a Witzel e Pezão

Antonio José Campos Moreira assume como procurador-geral de Justiça com discurso contra a criminalidade

Por Ludmilla de Lima Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 jan 2025, 16h59 - Publicado em 17 jan 2025, 16h16

Novo procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Antonio José Campos Moreira tomou posse nesta sexta-feira com um discurso forte de combate à criminalidade. Mas chamou a atenção também o evento ter sido super concorrido entre a classe política fluminense. O governador Cláudio Castro (PL), o prefeito da capital, Eduardo Paes (PSD), e o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União Brasil), prestigiaram Campos Moreira, assim como eleitos de todo o estado na última eleição e nomes polêmicos que, inclusive, já foram alvos do próprio Ministério Público do Rio. Entre estes, estão os dos ex-governadores Luiz Fernando Pezão (MDB), agora prefeito de Piraí, e Wilson Witzel.

Campos Moreira, que era o titular da 1ª Procuradoria de Justiça junto à 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), assume para o biênio 2025/2027, foi o candidato mais votado na eleição interna para a lista tríplice, recebendo 62,75% (583) dos votos da classe. Seu nome foi confirmado para o cargo no dia 2 de janeiro por Cláudio Castro. A solenidade desta sexta foi no auditório da sede do MP do Rio e atraiu ainda representantes do Judiciário. “O MP moderno precisa de um redesenho institucional”, disse o novo procurador-geral, prometendo uma atuação maior no combate à violência urbana e ao crime organizado, cujo cenário atual no Rio classificou como “intolerável”. Entre o público, estavam o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, e o secretario estadual de Segurança, Victor Santos.

Ele afirmou que irá aprimorar a capacidade investigativa da instituição e que se empenhará para asfixiar financeiramente as organizações criminosas. “Vamos centrar nossos esforços na área de persecução, da investigação e da ação penal. Vamos qualificar a nossa investigação, procurar trazer ao MP instrumentos e ferramentas que nos permitam responder da melhor maneira”, explicou Campos Moreira, acrescentando que o MP prestará apoio às ações legítimas dos órgãos de segurança pública, “mas não deixará de coibir episódios pontuais de abuso ou desvios”. “Nossa atuação tem que ser técnica, imparcial e independente. Não vamos admitir intromissões indevidas naquilo que é espaço da instituição”, completou.

O promotor chefiará o MP no lugar de Luciano Mattos, que ficou por quatro anos no posto. No período, a instituição se envolveu no caso do assassinato Marielle Franco, de repercussão internacional.

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