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Polícia aponta segurança como autor da morte de cadela no Carrefour

Funcionário, que confirmou o uso de uma barra metálica contra o animal, deve responder em liberdade pelo crime de abuso e maus-tratos a animais

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 18 dez 2018, 21h56 - Publicado em 18 dez 2018, 19h59

O inquérito conduzido pela Delegacia do Meio Ambiente de Osasco (SP) a respeito do assassinato da cadela Manchinha em uma loja da rede Carrefour na cidade concluiu que um segurança do supermercado foi o responsável pela agressão que resultou na morte do animal. Conforme a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP), um relatório foi enviado ao Juizado Especial Criminal “com indicação de autoria ao segurança do mercado”. A promotoria decidirá se aceita a conclusão e encaminha o caso à Justiça.

O segurança, que não teve o nome divulgado, deve responder em liberdade pelo crime de abuso e maus-tratos a animais, que é considerado de menor potencial ofensivo, ou seja, mesmo que seja condenado, ele não irá para a prisão. Conforme a SSP, mais de 20 pessoas foram ouvidas durante a investigação e “foi constatada como causa da morte hemorragia provocada pela lesão sofrida”. O corpo de Manchinha foi cremado.

Ao ser ouvido, o segurança admitiu que usou uma barra metálica contra o animal, porém negou a intenção de ferir ou matá-lo.

A morte da cadela provocou uma onda de protestos contra o Carrefour. No dia 8 de dezembro, uma manifestação levou cerca de 2.000 pessoas à loja de Osasco, que fechou as portas durante o ato. O animal foi abandonado pelo dono e vivia há algum tempo no local, onde era alimentado pelos clientes e funcionários. Dócil, Manchinha perambulava pelos corredores e, segundo os relatos, “não incomodava ninguém”.

No dia da agressão, o segurança foi filmado enxotando e agredindo a cadela com o uso de uma barra metálica. Com o animal já ferido e sangrando, funcionários da prefeitura o recolheram ainda com vida, mas ele não resistiu.

Em nota, o Carrefour reiterou que acompanha as investigações e que colabora com as autoridades para que o caso seja elucidado o mais rápido possível. “Reforça ainda que segue estruturando com diversas ONGs e entidades iniciativas em prol da causa animal, parte delas já anunciada pela empresa”, diz a nota.

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