Relâmpago: Revista em casa por 8,98/semana

PF não encontra sinais de invasão ao sobrevoar área onde cacique morreu

Agentes estiveram na terra indígena durante o sábado, 3, para realizar a autópsia de Emyra Waiãpi. Também não foram localizados garimpos na região

Por Da Redação
6 ago 2019, 18h50

Agentes da Polícia Federal (PF) e funcionários da Secretaria de Segurança Pública do Amapá sobrevoaram no sábado, 3, a terra indígena onde morreu o cacique Emyra Waiãpi, mas não encontraram indícios de que a região tenha sofrido invasões. Em nota, o Ministério Público Federal (MPF) informou que também não foram localizados garimpos na região.

As autoridades estiveram na terra indígena para exumar o corpo de Emyra. O chefe de uma das aldeias da etnia waiãpi foi encontrado morto no último dia 23. O corpo estava caído em um rio e, segundo os índios, apresentava perfurações. Relatos apontam que ele teve o órgão genital decepado e os olhos furados.

O MPF estima que o laudo necroscópico ficará pronto em até 30 dias. Segundo o Conselho das Aldeias Waiãpi (Apina), que representa o povoado indígena, os peritos realizaram a autópsia em aproximadamente três horas. Em nota, a Apina informa que os especialistas decidiram não levar o corpo para a capital Macapé. O procedimento foi efetuado na própria aldeia onde Emyra foi enterrado.

A Apina vem divulgando uma série de relatos de waiãpi que avistaram não-indígenas na região. Algumas denúncias apontam para a presença de homens armados no território. No último comunicado que veiculou, a entidade diz ter recebido filmagens que comprovariam a existência de rastros deixados por invasores na proximidade de uma das aldeias.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) esteve reunido com os waiãpi na última semana e acusou a PF de agir com “má vontade” no caso. Além dos resultados da autópsia, o MPF aguarda um relatório produzido pelos policiais federais para prosseguir com as apurações.

Há duas investigações em curso. A procuradora da República Lígia Cireno cuida dos casos que tratam da morte do cacique e das denúncias de invasão de terra e de garimpos ilegais. Já o procurador da República Alexandre Guimarães conduz um inquérito para apurar a eventual omissão de órgãos públicos que deveriam garantir a proteção territorial dos waiãpi.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês*
OFERTA RELÂMPAGO

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada edição sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

"*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês."

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.