ONGs ligadas a sem-teto tentam evitar pressão contra ocupações
Preocupados com repercussão do acidente no movimento de moradia, dirigentes discutem como neutralizar eventuais pressões contra as ocupações
Por Redação
Atualizado em 2 Maio 2018, 14h52 - Publicado em 2 Maio 2018, 09h23
Prédio de 26 andares desabou durante um incêndio de grandes proporções no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo. A Igreja Evangélica Luterana, que fica ao lado do prédio em chamas, também pegou fogo e parte da estrutura desabou - 01/05/2018 (Paulo Lopes/Futura Press/Folhapress)
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1/33 Dom Odilo Scherer visita local onde prédio desabou no Largo do Paissandu, região central de São Paulo (SP) - 02/05/2018 (Nacho Doce/Reuters)
2/33 Escavadeira remove escombros de prédio do Largo do Paissandu, na região central de São Paulo (SP) - 02/05/2018 (Nacho Doce/Reuters)
3/33 Famílias sem-teto que moravam no edifício Wilton Paes de Almeida recebem alimento de voluntários, no Largo do Paissandu, região central de São Paulo (SP) - 02/05/2018 (Nacho Doce/Reuters)
4/33 Famílias sem-teto que moravam no edifício Wilton Paes de Almeida recebem alimento de voluntários, no Largo do Paissandu, região central de São Paulo (SP) - 02/05/2018 (Nacho Doce/Reuters)
5/33 Bombeiros combatem incêndio no Largo do Paissandu, região central de São Paulo (SP) - 02/05/2018 (Nacho Doce/Reuters)
6/33 Bombeiros trabalham no combate ao incêndio que atingiu o edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paissandu, região central de São Paulo (SP) - 02/05/2018 (Gustavo Basso/NurPhoto/Getty Images)
7/33 Escavadeira remove escombros após o edifício Wilton Paes de Almeida desabar no Largo do Paissandu, região central de São Paulo (SP) - 02/05/2018 (Nacho Doce/Reuters)
8/33 Bombeiros trabalham no combate ao incêndio que atingiu o edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paissandu, região central de São Paulo (SP) - 01/05/2018 (Cris Faga/NurPhoto/Getty Images)
9/33 Bombeiros trabalham no combate ao incêndio que atingiu o edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paissandu, região central de São Paulo (SP) - 01/05/2018 (Nelson Almeida/AFP)
10/33 Bombeiros trabalham no combate ao incêndio que atingiu o edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paissandu, região central de São Paulo (SP) - 01/05/2018 (Nacho Doce/Reuters)
11/33 Bombeiros trabalham no combate ao incêndio que atingiu o edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paissandu, região central de São Paulo (SP) - 01/05/2018 (Nacho Doce/Reuters)
12/33 Menina de uma família sem teto que morava no edifício Wilton Paes de Almeida toma café da manhã doado por voluntários no Largo do Painsandu, em São Paulo- 02/05/2018 (Nacho Doce/Reuters)
13/33 Bombeiros trabalham para extinguir possíveis focos de incêndio no local de desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, no centro de São Paulo - 02/05/2018 (Nacho Doce/Reuters)
14/33 Bombeiros trabalham entre os escombros de um prédio de 26 andares que veio ao chão após incêndio no centro de São Paulo - 01/05/2018 (Rovena Rosa/Agência Brasil)
15/33 Prédio de 26 andares desabou durante um incêndio de grandes proporções no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo. A Igreja Evangélica Luterana, que fica ao lado do prédio em chamas, também pegou fogo e parte da estrutura desabou - 01/05/2018 (Paulo Lopes/Futura Press/Folhapress)
16/33 Prédio de 26 andares desabou durante um incêndio de grandes proporções no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo. A Igreja Evangélica Luterana, que fica ao lado do prédio em chamas, também pegou fogo e parte da estrutura desabou - 01/05/2018 (Paulo Lopes/Futura Press/Folhapress)
17/33 Prédio de 26 andares desabou durante um incêndio de grandes proporções no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo. A Igreja Evangélica Luterana, que fica ao lado do prédio em chamas, também pegou fogo e parte da estrutura desabou - 01/05/2018 (Felipe Rau/Protegido: Estadão Conteúdo)
18/33 Prédio de 26 andares desabou durante um incêndio de grandes proporções no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo. A Igreja Evangélica Luterana, que fica ao lado do prédio em chamas, também pegou fogo e parte da estrutura desabou - 01/05/2018 (Nelson Almeida/AFP)
19/33 Bombeiros trabalham entre os escombros de um prédio de 26 andares que veio ao chão após incêndio no centro de São Paulo - 01/05/2018 (Leonardo Benassatto/Reuters)
20/33 Bombeiros trabalham entre os escombros de um prédio de 26 andares que veio ao chão após incêndio no centro de São Paulo - 01/05/2018 (Leonardo Benassatto/Reuters)
21/33 Prédio desaba durante incêndio no centro de São Paulo (@bombeirospmesp/Divulgação)
22/33 Bombeiros tentam extinguir um incêndio em um edifício no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo - 01/05/2018 (Leonardo Benassatto/Reuters)
23/33 Prédio desaba após incêndio no Largo do Paissandu, próximo à Avenida Rio Branco, na República, no centro de São Paulo. O local já pertenceu à Polícia Federal, mas estava desativado e ocupado irregularmente - 01/05/2018 (Willian Moreira/Futura Press/Folhapress)
24/33 Prédio desaba após incêndio no Largo do Paissandu, próximo à Avenida Rio Branco, na República, no centro de São Paulo. O local já pertenceu à Polícia Federal, mas estava desativado e ocupado irregularmente - 01/05/2018 (Willian Moreira/Futura Press/Folhapress)
25/33 Bombeiros trabalham em meio aos escombros de um edifício no Largo do Paissandu, região central de São Paulo - 01/05/2018 (Leonardo Benassatto/Reuters)
26/33 Bombeiros trabalham em meio aos escombros de um edifício no Largo do Paissandu, região central de São Paulo - 01/05/2018 (Leonardo Benassatto/Reuters)
27/33 Bombeiro tenta confortar uma mulher durante incêndio em um edifício ocupado por moradores sem-teto no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo - 01/05/2018 (Leonardo Benassatto/Reuters)
28/33 Bombeiros trabalham em meio aos escombros de um edifício no Largo do Paissandu, região central de São Paulo - 01/05/2018 (Leonardo Benassatto/Reuters)
29/33 Homem chora após ser resgatado de um edifício em chamas no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo - 01/05/2018 (Leonardo Benassatto/Reuters)
30/33 Bombeiros trabalham em meio aos escombros de um edifício no Largo do Paissandu, região central de São Paulo - 01/05/2018 (Leonardo Benassatto/Reuters)
31/33 Bombeiros trabalham em meio aos escombros de um edifício no Largo do Paissandu, região central de São Paulo - 01/05/2018 (Leonardo Benassatto/Reuters)
32/33(Reprodução/Google/VEJA)
33/33 Prédio desaba durante incêndio no centro de São Paulo (@bombeirosPMESP/Divulgação)
Mais de 30 entidades e ONGs relacionadas ao movimento dos sem-teto decidiram mobilizar moradores em ocupações de São Paulo para protestos e vigílias de pressão a autoridades municipais e solidariedade aos desabrigados com o desabamento do Edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo. Um ato foi marcado para a próxima terça-feira ,8, quando a tragédia completará uma semana.
A decisão foi tomada ainda na terça em uma tensa reunião de emergência na Ocupação São João, a menos de duas quadras do local onde o prédio desabou durante um incêndio. Enquanto os bombeiros trabalhavam perto dali, e preocupados com a repercussão negativa do acidente no movimento social de moradia, os dirigentes discutiram iniciativas para neutralizar eventuais pressões contra as ocupações.
Estavam presentes representantes da União dos Movimentos por Moradia, Frente de Luta por Moradia (FLM), Central de Movimentos Populares, MTST, Movimento Terra Livre e moradores da Ocupação São João, uma invasão de 2010 que já teve mais de oitenta famílias, mas hoje abriga 77. Segundo Osmar Borges, da FLM, o movimento tem “quinze módulos de ocupações e mais de 4.000 moradores cadastrados”.
Moradores que pertencem aoMovimento Luta por Moradia Digna (MLMD) relataram que pagavam aluguel para morar noprédio que desabou. Ao menos 120 famílias viviam irregularmente no imóvel da União ocupado, segundo informações doCorpo de Bombeiros. Segundo relatos de moradores ligados ao movimento, o custo de viver no local variava entre 350 e 500 reais por mês.
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Pelo menos 428 pessoas de 169 famílias foram cadastradas pelaprefeitura de São Paulopara encaminhamento de abrigos municipais — segundo o município, 45 pessoas aceitaram ser encaminhadas. A Secretaria Municipal de Habitação atuava na desocupação do local porque esperava pelo processo de reintegração de posse previsto pela Secretaria de Patrimônio da União.
Assim que fosse desocupado, o imóvel seria cedido à prefeitura. Entre fevereiro e abril, a Secretaria de Habitação teria feito seis reuniões com as lideranças da ocupação para esclarecer a necessidade da saída dos moradores do prédio, por conta do risco e da ação judicial.
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