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O desafio para a criação do ‘Rio AI City’, projeto de hub tecnológico para a capital carioca

Alto consumo de energia tem causado dores de cabeça em big techs nos Estados Unidos

Por Lucas Mathias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 12 ago 2025, 11h37

Sinônimos de inovação em países como os Estados Unidos, os grandes centros tecnológicos inegavelmente promovem avanços, mas também suscitam alertas pelo seu alto consumo de energia. A discussão chega ao Rio de Janeiro porque a prefeitura carioca planeja apoiar a criação na cidade de um hub de referência em inteligência artificial. O projeto prevê que, até 2032, um data center de última geração com capacidade de 3,2 gigawatts esteja em pleno funcionamento em uma região próxima ao Parque Olímpico, na Zona Oeste da cidade. Para o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Osmar Lima, no entanto, é possível conciliar os benefícios com um consumo energético responsável.

O desafio de unir progresso e sustentabilidade é real. No início do mês, o Google assinou acordos com duas concessionárias de energia elétrica norte-americanas, nos quais se compromete a reduzir o consumo de energia de seus data centers de inteligência artificial. No país, o problema é notório porque a conta não fecha: em algumas regiões, se produz menos energia do que se consome, o que tem causado apagões, além de aumentar as contas para os imóveis no entorno.

Para não chegar a esse ponto, a ideia é que o hub que será instalado no Rio tenha um modelo sustentável, com infraestrutura adaptada, tema apontado como “muito importante” pelo secretário. De acordo com o planejamento, a primeira etapa do campus deverá ser concluída até 2027, com capacidade de 1,5 gigawatts. Batizado de “Rio AI City”, o projeto prevê priorizar o uso de energia limpa.

“O Brasil tem uma grande vantagem, o que inclui também o Rio, que é ter uma rede elétrica integrada. Um grid integrado que permite que a energia produzida em um ponto do país possa ser consumida em outros. Como nossa geração de energia limpa é enorme, nos permite um cenário diferente do que ocorre em outros países”, diz o secretário Osmar Lima.

Para tirar a ideia do papel, o investimento deve girar em torno dos 65 bilhões de dólares, valores advindos de empresas privadas, mas com o apoio institucional da Prefeitura do Rio, que vai atuar como facilitadora. A Elea Data Centers tem conduzido o projeto. Como contrapartida, a previsão de “adensar o ecossistema tecnológico” carioca.

“É um ganho de infraestrutura digital. Um hub desse tamanho atrai um ecossistema inteiro que quer estar próximo dessas estruturas. Desenvolve o entorno, atrai empresas, empregos e retém pessoas”, conclui Osmar Lima.

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