‘Nada’, diz Janot sobre o que acha da indicação de Moraes ao STF
Além do procurador-geral, o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte, foi lacônico: ‘o presidente indica, o Senado sabatina, o Supremo dá posse’
Por Da Redação
Atualizado em 7 fev 2017, 17h23 - Publicado em 7 fev 2017, 17h22
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, indicado por Temer para o STF (Adriano Machado/Reuters)
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Dois personagens centrais da Operação Lava Jato foram lacônicos nesta terça-feira ao serem questionados sobre o que acham da indicação do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, pelo presidente Michel Temer para a vaga aberta pela morte de Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal (STF).
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao deixar a reunião do Conselho Nacional do Ministério Público em Brasília, foi cercado por jornalistas que queriam saber o que ele achava da indicação. “Nada”, respondeu.
Já o ministro Edson Fachin, que assumiu o cargo de relator da Lava Jato no STF – função que era exercida por Teori – também foi breve ao comentar . “O presidente indica, o Senado sabatina, o Supremo dá posse”, disse.
Ele também disse que conhece Moraes e que ele tem “excelente trato”. Mas não falou sobre a atuação do ministro da Justiça no âmbito do direito. Os comentários foram feitos em resposta ao questionamento de repórteres na chegada dele à sessão da Segunda Turma do STF, a primeira dele no colegiado que julga a maioria dos processos da Lava Jato.
Cunha
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Fachin também confirmou que manterá na pauta de amanhã, quarta-feira, o julgamento de um recurso do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O julgamento estava marcado pela presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, para esta sessão desde dezembro, a pedido de Teori.
Se o recurso for aceito, Cunha, que está preso desde outubro do ano passado, pode deixar a prisão. O ex-deputado foi ouvido nesta terça-feira pela primeira vez pelo juiz Sergio Moro.
1/13 O Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, durante encontro com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, em Brasília (DF) - 04/01/2017 (Andressa Anholete/AFP)
2/13 Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes (Adriano Machado/Reuters)
3/13 Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes (Adriano Machado/Reuters)
4/13 O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes (Alan Marques/Folhapress)
5/13 O Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, e a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, em Brasília (DF) - 04/01/2017 (Andressa Anholete/AFP)
6/13 O ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes e os presidentes dos Colégios de Secretários de Justiça e Assuntos Penitenciários, Lourival Gomes (SP) e de Segurança Pública, Jeferson Portela (MA), se reúnem com os secretários de todos os estados e do Distrito Federal, em Brasília (DF), nesta terça-feira (17), para discutir medidas imediatas para a crise do sistema penitenciário. (Adriano Machado/Reuters)
7/13 O presidente da República, Michel Temer e o Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, durante encontro com ministros no Palácio do Planalto, em Brasília (DF) - 05/01/2017 (Sergio Lima/Reuters)
8/13 Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, em Manaus - 03/01/2017 (Ueslei Marcelino/Reuters)
9/13 O Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, concede entrevista coletiva no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), após reunião com ministros para discutir o Plano Nacional de Segurança - 05/01/2017 (Andressa Anholete/AFP)
10/13 O presidente da República, Michel Temer e o Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, durante encontro com ministros no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), para discutir sobre o Plano Nacional de Segurança - 05/01/2017 (Andressa Anholete/AFP)
11/13 O Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, agora tem de lidar com renúncia coletiva no conselho de política prisional (Andressa Anholete/AFP)
12/13 O Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes (André Dusek/Protegido: Estadão Conteúdo)
13/13 O governador Geraldo Alckmin durante a apresentação do novo secretário de segurança pública, Alexandre de Moraes ()
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