Megaoperação no Rio tem apoio de 1700 homens do Exército
Organizada na semana em que mais um PM foi assassinado, força-tarefa foi montada para prender traficantes escondidos em comunidades do centro
A Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro realiza nesta sexta-feira uma megaoperação nos morros São Carlos, Zinco, Querosene e Mineira, todos no centro da cidade, em busca de criminosos.
Feita com o apoio das Forças Armadas, a Polícia Federal e a Força Nacional de Segurança, a força-tarefa acontece na semana em que mais um PM foi assassinado no Rio. O tenente-coronel Luis Gustavo Teixeira foi morto em uma tentativa de arrastão nesta quinta-feira 26, no Complexo do Lins, na Zona Norte. A polícia também realiza uma ação na comunidade. Até agora, 112 policiais foram mortos no estado.
Investigações mostram que traficantes de outras regiões do Rio estão escondidos nas comunidades onde acontece a megaoperação realizada nesta sexta.
Segundo a Secretaria de Segurança do Rio, cerca de 2500 homens – 1700 só do Exército – cercam as comunidades da região central da cidade. Várias ruas estão interditadas e o espaço aéreo está controlado. A operação conta com o apoio de dez carros blindados.
As primeiras equipes chegaram às comunidades por volta das 3h, primeiro ao Morro de São Carlos, onde houve intenso tiroteio. Não há informações sobre feridos até o momento. Por volta das 5h, a polícia prendeu uma pessoa, cujo nome ainda não foi divulgado. Ela foi detida portando drogas e munições. O Disque Denúncia divulgou um cartaz com fotos de alvos da operação conjunta. Entre eles estão Alex Correia dos Santos, o “2G”; que integra o tráfico do São Carlos; e Leonardo Miranda da Silva, o “Léo Empada”, apontado como gerente-geral do tráfico na comunidade.