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Inspirado por jogo de terror, adolescente que matou a família no RJ agiu com a namorada virtual

Segundo a polícia, os dois planejaram o crime com base no videogame The Coffin of Andy and Leyley, que retrata irmãos que matam os próprios pais

Por Anita Prado Atualizado em 1 jul 2025, 15h07 - Publicado em 1 jul 2025, 10h55
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A Polícia Civil do Rio confirmou, em coletiva nesta terça-feira, 1º, que o adolescente de 14 anos que matou os próprios pais e o irmão de 3 anos, em Itaperuna, no Noroeste Fluminense, contou com o apoio da namorada virtual, de 15. Segundo a investigação, os dois planejaram o crime juntos e se inspiraram no jogo de terror The Coffin of Andy and Leyley, que retrata um casal de irmãos em uma relação incestuosa que assassina os pais.

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A adolescente foi apreendida em sua casa, no estado do Mato Grosso, na noite desta segunda-feira, após as autoridades localizarem mensagens trocadas entre os dois na madrugada do crime. A polícia confirmou, com base no conteúdo dessas conversas, que ela incentivou a ação e a considera, agora, coautora do triplo homicídio. Segundo a apuração, o casal mantinha um relacionamento virtual, iniciado em um jogo de videogame, e vinha planejando um encontro presencial — desejo vetado pelos pais do garoto e que teria motivado o crime.

De acordo com a Polícia Civil, os adolescentes eram fãs do jogo The Coffin of Andy and Leyley. O enredo, que envolve temas como abuso, assassinato e transtornos psicológicos, já foi alvo de proibição em outros países. “Em toda a minha história, nunca vi um caso como esse”, afirmou o delegado Carlos Augusto durante a coletiva.

Na madrugada de 21 de junho, o menino esperou que os pais e o irmão dormissem e usou a arma do pai para executar os três com tiros na cabeça. Depois, arrastou os corpos até a cisterna da casa numa tentativa de ocultar o crime. Durante toda a ação, os dois adolescentes permaneceram trocando mensagens, nas quais a jovem orientava o passo a passo e indicava formas de o garoto agir para não ser descoberto. “É importante alertar as famílias sobre os riscos desses jogos. Precisamos monitorar os adolescentes o tempo todo na internet”, disse o delegado.

Os adolescentes estão apreendidos provisoriamente e, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente, podem permanecer internados por, no máximo, três anos.

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