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Greve: 87,5% dos ônibus voltam e metrô opera parcialmente em SP

Durante a manhã desta quarta, São Paulo registrou recorde de trânsito com 201 km de congestionamento até às 9h40

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 18h47 - Publicado em 15 mar 2017, 14h00

A partir das 6h25 desta quarta-feira, o metrô informou que foi iniciado um plano de contingência com a operação parcial das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha, além do funcionamento da Linha 5-Lilás em toda sua extensão. Os ônibus também retornaram a partir das 8h e às 10h20 cerca de 87,5% das empresas já haviam retomado as atividades normais. A cidade de São Paulo tem 14 623 ônibus no total.

Durante a manhã desta quarta-feira, São Paulo registrou 201 quilômetros de congestionamento até as 9h40 – recorde do ano –, segundo dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). O maior índice já registrado pela CET foi de 249 quilômetros, no dia 23 de maio de 2012.

Ruas e avenidas seguem com interdição total ou parcial devido a manifestações contrárias a reforma da Previdência. Até as 10 horas, segundo a CET, o Viaduto Dona Paulina, na região central, altura do número 97, está com interdição na quarta faixa desde as 6 horas desta quarta; a Ponte do Socorro, que liga a Avenida Guarapiranga à Avenida Washington Luís, está totalmente interditada no sentido centro. A Rua Alvarenga com a Rua Afrânio Peixoto, na região do Butantã, também enfrenta paralisação total devido a manifestações.

Rio de Janeiro

O metrô da capital fluminense opera normalmente. Apesar da greve anunciada pelos motoristas e cobradores na cidade do Rio de Janeiro, a circulação de ônibus no Grande Rio não foi prejudicada. O Sindicato dos Motoristas e Cobradores aprovou na terça-feira, em assembleia, a paralisação em protesto contra as reformas previdenciária e trabalhista propostas pelo governo federal.

Por meio de nota, a RioÔnibus, que representa as empresas de ônibus, informou que os consórcios da cidade do Rio de Janeiro mantêm o planejamento para uma operação normal. A prefeitura informou que está monitorando toda a cidade, em razão de possíveis paralisações e manifestações previstas para hoje.

Outras categorias, como os professores das redes pública e privada e os bancários, também prometeram paralisações hoje no Rio de Janeiro, em protesto contra as reformas propostas pelo governo federal.

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Belo Horizonte

Na capital mineira, o metrô também não vai funcionar, descumprindo ordem judicial do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que estabelecia uma escala mínima de 80% nos horários de pico. Os ônibus circulam normalmente, mas o sindicato da categoria vai fazer um ato às 10h na região central de BH.

Brasília

O metrô e os ônibus funcionam normalmente. Os sindicatos das categorias convocaram para uma manifestação pela manhã, em frente à Catedral Metropolitana, na Esplanada dos Ministérios.

Curitiba

Os trabalhadores de transportes rodoviários da capital paranaense também aderiram ao ato nacional. Após a paralisação desta quarta-feira, eles prometem seguir em greve geral pela campanha salarial deste ano. Há um ato previsto para ocorrer a partir das 10h em frente à Assembleia Legislativa do Paraná, juntamente com centrais sindicais de funcionários públicos.

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Porto Alegre

Em Porto Alegre, não há previsão de paralisações no sistema de transporte público. O Sindicato dos Rodoviários não aderiu ao movimento, mas admite que motoristas e cobradores podem realizar protestos isolados. Os metroviários apenas distribuem panfletos para informar os passageiros sobre as reivindicações trabalhistas.

Servidores municipais organizam protestos que podem bloquear quatro pontos da capital gaúcha durante a manhã. Já os agentes da segurança pública se concentram em frente à sede do governo estadual. Um ato unificado contra as reformas previdenciária e trabalhista está previsto para as 17h, no Centro Histórico, conforme a Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Rio Grande do Sul.

Os professores estaduais devem suspender aulas em grande parte das escolas públicas em todo o Estado, segundo orientação do sindicato da categoria.

Recife

Os metroviários da capital pernambucana cruzam os braços o dia todo.

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