Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Funaro contrata especialista em delação para negociar acordo

O escritório do criminalista Antonio Figueiredo Basto tem dez acordos homologados na Operação Lava Jato, totalizando 151 colaborações premiadas

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 21h33 - Publicado em 13 jun 2017, 09h36

O operador Lúcio Bolonha Funaro contratou o escritório do criminalista Antonio Figueiredo Basto para negociar sua delação com o Ministério Público Federal. Com dez acordos homologados na Operação Lava Jato  foram 151 delações feitas em Curitiba , o advogado é considerado especialista em colaborações premiadas.

Preso desde 1º julho de 2016, acusado de operar propinas do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Funaro é considerado peça-chave na investigação sobre peemedebistas  eventual delação teria potencial para agravar a crise política envolvendo o governo Michel Temer (PMDB). Funaro promete falar sobre as propinas que operou para “caciques do PMDB” e benefícios obtidos por empresas, “de A a Z”, de acordo com pessoas próximas à investigação.

Banestado

Com 30 anos de experiência, Basto fechou a primeira delação premiada do doleiro Alberto Youssef, no caso Banestado, na década de 1990. Em 2014, ele fez um novo acordo e garantiu que Youssef deixasse a cadeia, menos de dois anos depois de preso.

A estratégia de defesa ainda está em discussão. Visto no Ministério Público Federal como um candidato a delator “complicado”, Funaro terá uma longa negociação para conseguir um acordo, avaliam pessoas próximas às investigações. Como operador financeiro, no entanto, ele integra um grupo de investigados da Lava Jato que mais tem obtido acordos, por levar as apurações para novas frentes no escândalo.

Funaro foi preso na Operação Sépsis, com base na delação de Fabio Cleto, ex-vice-presidente de Fundos e Loterias da Caixa. Funaro é investigado ainda nas operações Patmos e Greenfield, da Lava Jato.

Continua após a publicidade

Na quarta-feira passada, o advogado Cezar Bitencourt informou que havia deixado a defesa de Funaro, que estaria “interessado” em fazer acordo de delação premiada. A prisão da irmã do operador, Roberta Funaro, foi um dos fatores que mais pesaram na decisão.

Irmã

Roberta Funaro foi presa em 18 de maio, alvo da Patmos, desdobramento da Lava Jato decorrente da delação do grupo J&F. Em 1º de junho de 2017, o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, aceitou a conversão da prisão preventiva em domiciliar, monitorada com tornozeleira eletrônica.

Funaro é citado nas delações da J&F como recebedor de mensalinho de 400 mil reais, para ficar em silêncio na cadeia. Teria sido, segundo os delatores da J&F, essa mesada paga a Funaro um dos assuntos que levaram Joesley Batista até o Palácio do Jaburu, em 7 de março, quando gravou uma conversa com o presidente Michel Temer.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.