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Forças Armadas apoiam polícias em operação nas divisas do RJ

Mais de 3.000 membros das forças de segurança atuam em pontos de bloqueio e fiscalização para impedir fugas e entrada de drogas e armas

Por Redação Atualizado em 19 fev 2018, 21h00 - Publicado em 19 fev 2018, 20h13

Três dias depois do anúncio da intervenção federal na Segurança Pública do Rio de Janeiro, forças de segurança iniciaram na noite desta segunda-feira (19) uma operação nas divisas do estado. Mais de 3.000 integrantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, em conjunto com policiais civis e militares, Força Nacional de Segurança e Polícia Rodoviária Federal (PRF), montaram pontos de bloqueio e fiscalização nas vias de acesso ao RJ.

Um dos temores demonstrados por governadores de São Paulo, Minas Gerais e do Espírito Santo é o de que criminosos tentem deixar o Rio de Janeiro e busquem refúgio nos estados vizinhos. A operação é uma forma de tentar prender fugitivos, além de impedir a entrada de armas e drogas.

O Comando Militar do Leste (CML) informou que a ação não é decorrente da intervenção, mas das atividades de cooperação que já vinham sendo desencadeadas desde o ano passado. Entres os objetivos, está a apreensão de armas, munições, drogas e cargas roubadas.

O CML ressaltou que a operação é da Secretaria de Segurança do Rio e os demais órgãos entraram com apoio. As ações estão no âmbito do decreto do presidente Michel Temer (MDB) da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), assinado em 28 de julho de 2017 por causa da escalada da violência no Estado.

“Algumas vias e acessos nas áreas de operações podem ser interditados e setores do espaço aéreo poderão ser controlados, oportunamente, com restrições dinâmicas para aeronaves civis. Não há interferência nas operações dos aeroportos”, diz nota do CML.

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São feitos bloqueios com veículos blindados e aeronaves em acessos ao Rio pela BR-101, ao norte e ao sul do estado; na BR-116, nas divisas a nordeste e ao sul e na Baixada Fluminense; e na BR-040, no oeste do estado.

Região metropolitana

As equipes também estão presentes no Arco Metropolitano e em São Gonçalo, nas comunidades do Salgueiro e Jardim Catarina. Em novembro do ano passado, sete pessoas morreram no Salgueiro numa operação policial que contou com militares do Exército.

A intervenção federal tem duração prevista para até o fim deste ano. É a primeira do tipo desde a promulgação da Constituição Federal, há 30 anos. A justificativa foi a escalada da violência no Rio, cujos índices vêm se agravando nos últimos anos. Os governos federal e estadual ainda não explicaram por que a intervenção veio especificamente neste momento.

(com Estadão Conteúdo e Agência Brasil)

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