Flávio Dino avisa que planos para posse de Lula serão reavaliados
Futuro ministro da Justiça foi às redes sociais para garantir também que evento, no dia 1º de janeiro, 'ocorrerá em paz'
Flávio Dino, futuro ministro da Justiça do governo Lula, publicou uma mensagem em suas redes sociais garantindo que a posse do presidente eleito, no dia 1º de janeiro, em Brasília, “ocorrerá em paz”. No tuíte, ele avisou que os planos serão revistos: “Todos os procedimentos serão reavaliados, visando ao fortalecimento da segurança. E o combate aos terroristas e arruaceiros será intensificado. A democracia venceu e vencerá”.
No sábado, 24, a polícia identificou um artefato explosivo em um veículo na região do Aeroporto de Brasília. Mais tarde, um suspeito de montar a bomba, George Washington de Oliveira Sousa, foi preso pela Polícia Civil.
A posse do presidente Lula ocorrerá em paz. Todos os procedimentos serão reavaliados, visando ao fortalecimento da segurança. E o combate aos terroristas e arruaceiros será intensificado. A democracia venceu e vencerá.
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) December 25, 2022
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Segundo os investigadores, o empresário bolsonarista de 54 anos viajou do Pará à capital para participar das manifestações em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). No apartamento no Sudoeste, área central de Brasília, foi encontrado um arsenal. À polícia, ele confessou que tinha a intenção de detonar o artefato no aeroporto.
Mais cedo, Dino havia publicado outro comentário: “Os graves acontecimentos de ontem (sábado, 24) em Brasília comprovam que os tais acampamentos ‘patriotas’ viraram incubadoras de terroristas. Medidas estão sendo tomadas e serão ampliadas, com a velocidade possível. O armamentismo gera outras degenerações. Superá-lo é uma prioridade”, afirmou Dino em uma rede social.
“Reitero o reconhecimento à Polícia Civil do DF, que agiu com eficiência. Mas, ao mesmo tempo, lembro que há autoridades federais constituídas que também devem agir, à vista de crimes políticos. As investigações sobre o inaceitável terrorismo prosseguem. O delegado Andrei, futuro Diretor Geral da PF, tem feito o acompanhamento, em nome da equipe de transição. Não há pacto político possível e nem haverá anistia para terroristas, seus apoiadores e financiadores”, disse.
Dino afirmou ainda que vai propor que o Procurador Geral da República e o Conselho Nacional do Ministério Público formem grupos especiais para ‘combate ao terrorismo e ao armamentismo irresponsável’. “O Estado de Direito não é compatível com essas milícias políticas”, completou.