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Família Bolsonaro comemora desfecho de sequestro de ônibus no Rio

'Hoje não chora a família de um inocente', afirmou o presidente; sequestrador foi morto por um tiro de sniper e os 37 reféns foram liberados sem ferimentos

Por Giovanna Romano Atualizado em 20 ago 2019, 12h59 - Publicado em 20 ago 2019, 12h42

O presidente da República, Jair Bolsonaro, e dois de seus filhos comemoraram nas redes sociais o desfecho do sequestro de um ônibus na Ponte Rio-Niterói na manhã desta terça-feira, 20. O sequestrador foi morto por um tiro de sniper quando estava próximo à porta do veículo e os 37 reféns foram liberados ilesos. “Criminoso neutralizado e nenhum refém ferido. Hoje não chora a família de um inocente”, escreveu o presidente no Twitter.

https://twitter.com/jairbolsonaro/status/1163812739472482306

Filho mais velho do presidente, o senador pelo Rio de Janeiro Flávio Bolsonaro (PSL) também comemorou a ação da polícia, afirmando que “o resgate da autoridade no Brasil está acontecendo” e compartilhou um vídeo que mostra o momento em que o sequestrador sai do ônibus, leva o tiro e cai. “Respeitem os cidadãos ordeiros, respeitem nossos policiais”, completou o Zero Um em sua conta do Twitter.

O vereador da cidade do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSC), segundo filho do presidente, utilizando o seu cargo de vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal, festejou a morte do sequestrador e parabenizou a polícia. “Celebro o cumprimento da lei e o fim do sequestro de ônibus com inocentes que estavam sendo ameaçados e aterrorizados por mais um bandido que colocava a população em risco”, disse pelo Twitter.

https://twitter.com/CarlosBolsonaro/status/1163802133256462342

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Já o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), filho Zero Três do presidente, não comentou diretamente a ação pelas redes sociais, mas replicou alguns pedidos de internautas para que o governo autorize a utilização de calibres mais potentes e aparelhos óticos de pontaria. “Só depende da edição de decretos e portarias”, escreveu um seguidor, pedindo para que ocorra tal flexibilização nas leis.

O senador por São Paulo Major Olímpio, integrante do partido do presidente, divulgou um vídeo também pelas redes sociais. “Chega em um momento que é necessário a última alternativa tática: o tiro de comprometimento. E foi perfeito! Como diz o governador (do Rio) Witzel, ‘na cabecinha’. O marginal perturbado mental escolheu o seu destino. Caixão e vela preta para ele”, afirmou o parlamentar, parabenizando a polícia.

O sequestro

O sequestro durou cerca de três horas. Mais cedo, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o sequestrador identificou-se como policial militar e disse que estava com gasolina, ameaçando incendiar o coletivo. Antes de ser rendido, o sequestrador chegou a sair algumas vezes do veículo: ele usava uma camiseta branca, calça preta, um boné e um lenço preto que escondia parte de seu rosto.

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A Polícia Militar do Rio de Janeiro (PM-RJ) informou que o homem não resistiu aos ferimentos e que a arma usada na ação criminosa era de brinquedo.

Antes de o sequestro terminar, seis reféns haviam sido libertados. Duas mulheres que saíram primeiro passaram mal e receberam atendimento médico. Depois disso, dois homens e duas mulheres também foram liberados — a última desmaiou assim que saiu do veículo. A ação criminosa começou por volta das 6 horas e causou a interdição da ponte.

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