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Em Brasília, Alckmin sofre nova derrota em reajuste de passagens

Governador, impedido quatro vezes pela Justiça paulista de elevar tarifas de integração ônibus-metrô e de ônibus intermunicipais, tem recurso negado no STJ

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 20h07 - Publicado em 3 fev 2017, 17h46

O governo Geraldo Alckmin (PSDB) sofreu mais uma derrota judicial em sua tentativa de aumentar o valor de tarifas de integração de ônibus e metrô, de criar taxas de acesso a terminais de ônibus e de reajustar as tarifas de ônibus intermunicipais. Ele havia recorrido ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas a decisão foi pela não aceitação de seu pedido.

Alckmin havia buscado recurso em Brasília para tentar reverter quatro decisões da Justiça paulista que o impediram de fazer os aumentos, que previam a manutenção da tarifa básica de metrôs e trens a R$ 3,80, em sintonia com seu afilhado político, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), que teve no congelamento da passagem de ônibus uma de suas principais bandeiras durante a eleição.

O governo havia ingressado com pedido de suspensão de liminar e de sentença contra o Tribunal de Justiça de São Paulo, alegando um prejuízo projetado em cerca de R$ 400 milhões neste ano caso a proibição de aumentar as passagens fosse mantida e que a decisão ignoraria índices contratuais de reajustes de concessões – no caso dos ônibus intermunicipais, administrados pela Empresa Metropolitana da Transportes Urbanos (EMTU).

O ministro do STJ Humberto Martins transcreveu as decisões já tomadas pelo TJ de São Paulo ao negar o pedido. “Não identifico nenhuma violação jurídica nas conclusões da Corte local”, escreveu. “O presidente do tribunal de origem firmou claramente que o aumento não estava devidamente justificado, pois os documentos juntados aos autos não explicariam de forma suficiente as razões da majoração””, continuou.

A proposta de Alckmin tornava mais cara a tarifa integrada, usada por quem mora mais distante do centro e precisa de mais de uma condução para fazer sua viagem, em troca da garantia do preço congelado para os cidadãos que moram mais perto do local de trabalho e precisam de uma única condução.

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As decisões que impediram esse reajuste partiram de uma representação judicial apresentada pela bancada do PT na Assembleia Legislativa do Estado. “O governo Alckmin deveria agir com respeito perante o povo de São Paulo e honrar a palavra que deu de que não aumentaria a tarifa do transporte público”, disse o deputado estadual Alencar Santana (PT). “Mais uma vez, ele perde na Justiça, agora em Brasília. Sinal de que, de fato, o aumento não tem amparo legal”, completou.

A reportagem procurou o Palácio dos Bandeirantes para comentar a decisão, mas ainda não teve resposta.

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