Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Doria é hostilizado por moradores de rua ao entregar cobertores

Prefeito respondeu também à acusação de que equipes da prefeitura molharam algumas pessoas no centro da cidade: 'Não houve jato d’ água em ninguém', disse

Por Bianca Lemos
Atualizado em 4 jun 2024, 18h46 - Publicado em 20 jul 2017, 11h34

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), foi expulso por moradores de rua quando tentava, na noite desta quarta-feira, distribuir cobertores à população sem teto da região. A principal queixa dos manifestantes, que chegaram a chamar o prefeito de assassino, refere-se à morte, supostamente por frio, de um morador de rua nesta semana.

A assessoria de imprensa da Prefeitura falou que não vai comentar o episódio da expulsão do prefeito. Segundo o órgão, “as equipes da Defesa Civil, Assistência Social e Guarda Civil Metropolitana distribuíram mais de 1.000 cobertores pela cidade”. A meta é entregar oito mil até o final da semana.

Após acusação de jogar jatos de água em moradores de rua na tarde de quarta, a mais fria do ano, o prefeito foi criticado pela ação de funcionários terceirizados que faziam a limpeza de vias públicas na região da Sé, onde grupos de pessoas dormiam.

A notícia foi veiculada pela rádio CBN. A Assessoria de Imprensa da Prefeitura de São Paulo informou que isso não ocorreu, que o procedimento por parte dos funcionários é “sempre o mesmo” e que “as pessoas são abordadas, informadas sobre a ação e é solicitada a retirada dos pertences do local que será limpo”.

A limpeza do local ocorreu no mesmo dia em que um morador de rua não identificado foi encontrado morto em Pinheiros, em um cruzamento entre a Rua Teodoro Sampaio e Avenida Doutor Arnaldo, na Zona Oeste. A causa da morte não foi informada à imprensa, mas especula-se que tenha sido hipotermia (frio).

Continua após a publicidade

Na tarde de ontem, Doria comentou o assunto dizendo que o vice-prefeito Bruno Covas reforçou as recomendações às prefeituras regionais “para que redobrem o cuidado para não prejudicar nenhum tipo de equipamento, sobretudo cobertores das pessoas em situação de rua” e reiterou que “não houve jato d’ água em ninguém” e se situação tivesse ocorrido “alguém teria feito essa imagem e ela não foi feita porque isso não existiu”.

Para Doria, houve uma interpretação errônea dos fatos e “a notícia se multiplicou como se jatos de águas geladas fossem disparados propositalmente nas pessoas em situação de rua”, o que “não tem o menor cabimento”.

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.