Destaques da semana: eleições em Israel, Emmy e final da Copa do Brasil
Sem coalizão no governo, israelenses vão às urnas na terça. Um dia depois, Inter e Athletico-PR decidem título. No domingo, a maior premiação da TV mundial
Comece a semana bem informado e saiba o que será destaque no noticiário:
De volta às urnas
Depois de o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu vencer o pleito de abril em Israel, mas não conseguir compor um governo, o país terá novas eleições na terça-feira. O premiê espera ver seu partido, o Likud, alcançar votação suficientemente expressiva para obter a maioria das cadeiras no Parlamento. Na sua cola está o general Benjamin Gantz, do Khahol Lavan, com perspectivas também de vencer ou de impedir a maioria do Likud. Como última promessa eleitoral, para garantir o voto dos ultraortodoxos, Netanyahu afirmou que anexará o Vale do Rio Jordão, da Cisjordânia, a Israel.
Emmy 2019
Principal premiação da televisão mundial, o Emmy acontece no domingo e será transmitido pelo canal pago TNT, a partir das 20h. Sem um apresentador fixo, a 71ª edição da cerimônia vai celebrar as melhores séries e programas do ano. A temporada final de Game of Thrones recebeu um recorde de 32 indicações e é uma das favoritas da noite. Outros destaques são a série cômica Marvelous Mrs. Maisel, da Amazon, com vinte indicações, e o drama baseado em fatos reais Chernobyl, da HBO, com dezenove.
Grito de campeão
Internacional e Athletico-PR decidem na quarta-feira, às 21h30, quem será o vencedor da Copa do Brasil. A partida será no Beira-Rio, em Porto Alegre. A equipe paranaense joga por um empate depois de ter derrotado o time gaúcho no primeiro duelo, em Curitiba, por 1 a 0. O Athletico-PR tenta uma conquista inédita, enquanto o Inter busca o seu segundo título da competição.
Retorno da Champions
Começa nesta semana a primeira rodada da Champions League, o principal torneio de clubes da Europa. Na terça-feira, os destaques ficam por conta de Borussia Dortmund x Barcelona, na Alemanha, e Napoli x Liverpool, na Itália. No dia seguinte, o PSG (sem Neymar, suspenso) recebe o Real Madrid, enquanto a Juventus visita o Atlético de Madri. Todas as partidas começam às 16h de Brasília.
Troca de guarda na PGR
Na terça-feira, Raquel Dodge encerra o seu mandato de dois anos à frente da Procuradoria-Geral da República. Seu substituto deve ser o subprocurador-geral Augusto Aras, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, mas que, para ser confirmado no cargo, terá de passar por uma sabatina no Senado, marcada para o próximo dia 25 – são grandes as chances de ele ter o seu nome aprovado, inclusive com votos da oposição. Até lá, a PGR será tocada interinamente pelo subprocurador-geral Alcides Martins.
Volta ou não volta?
O presidente Jair Bolsonaro, que se recupera de cirurgia para correção de uma hérnia, deve reassumir o cargo na terça-feira – até lá, o posto segue ocupado pelo vice, Hamilton Mourão, que está na função desde o dia 8, quando o presidente foi hospitalizado em São Paulo. Ele deveria ter tido alta na quinta-feira, mas os médicos estenderam a internação por quatro dias porque era preciso, segundo o porta-voz da Presidência, Rêgo Barros, “proporcionar maior tempo de descanso” ao presidente. A grande dúvida é se Bolsonaro irá à abertura da Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, no dia 24.
Fim da greve nos Correios?
Na terça-feira, os funcionários dos Correios fazem assembleia para votar se aceitam ou não a proposta de acordo do Tribunal Superior do Trabalho (TST). A categoria entrou em greve na semana passada, pela renovação de seu acordo coletivo – que encerrou em julho e foi prorrogado até agosto – e contra a privatização da empresa. O tribunal propôs que os trabalhadores encerrem a greve, e, em compensação, os Correios mantenham os termos do acordo até o dia 2 de outubro, data em que julgará o processo.
Taxa de juros
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne na terça-feira e na quarta-feira para debater os indicadores da economia brasileira e definir os rumos da taxa básica de juros, a Selic. A divulgação de alteração ou não ocorre no final do segundo dia. A taxa Selic é referência para os demais juros praticados na economia. Hoje, ela está em 6% ao ano, o menor nível da história. O mercado estima que o colegiado anunciará corte de 0,5 ponto porcentual. No mesmo dia, o Fed, Banco Central dos Estados Unidos, também deliberá o futuro dos juros do país – a expectativa é por um corte de 0,25 ponto porcentual.