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Desembargadora diz que Marielle ‘estava engajada com bandidos’

Com base em fake news, Marília Castro Neves, do TJ-RJ, afirmou em comentário que vereadora morta 'foi eleita pelo Comando Vermelho'

Por Da redação
16 mar 2018, 22h46 • Atualizado em 9 abr 2018, 17h01
  • A desembargadora Marília Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), afirmou no Facebook que a vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada na quarta-feira, estava “engajada com bandidos”. O comentário foi feito como resposta a uma postagem do advogado Paulo Nader, que chamou a parlamentar de “lutadora dos direitos humanos”.

    Ao fazer o post, a desembargadora se baseou inadvertidamente em fake news (notícias falsas) que correm pela web. À coluna da jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, que revelou o comentário, Marília afirmou que não conhecia Marielle até saber de sua morte e que postou informações “que leu no texto de uma amiga”. Ela criticou o que chamou de “politização” do assassinato. “Outro dia uma médica morreu na Linha Amarela e não houve essa comoção. E ela também lutava, trabalhava, salvava vidas.”

    Ela escreveu em seu comentário:

    “A questão é que a tal Marielle não era apenas uma ‘lutadora’; ela estava engajada com bandidos! Foi eleita pelo Comando Vermelho e descumpriu ‘compromissos’ assumidos com seus apoiadores”, escreveu a magistrada, que insinuou que a morte da vereadora foi consequência de cobrança de “dívidas”. “Qualquer outra coisa diversa é mimimi da esquerda tentando agregar valor a um cadáver tão comum quanto qualquer outro”, finalizou.

    Ativista dos direitos dos negros e das mulheres, Marielle foi executada com três tiros na cabeça e um no pescoço, em um ataque que também vitimou o motorista Anderson Gomes, que dirigia o carro em que ela estava. As investigações já determinaram que a munição usada no crime pertence a um lote destinado à Polícia Federal de Brasília em 2006 e que foi roubado. Balas do mesmo lote também foram usadas na chacina que deixou 17 mortos na Grande São Paulo, em 2015.

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    Post de Paulo Nader sobre o assassinato de Marielle Franco
    Comentário de Marília Castro sobre o assassinato de Marielle Franco (Reprodução/Facebook)
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