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Defesa de Braga Netto pede que STF investigue mensagens de Cid divulgadas por VEJA

Além dos dados já solicitados por Moraes à Meta, advogados pedem que sejam incluídas na determinação ao menos mais dez informações sobre a conta

Por Da Redação
14 jun 2025, 09h09

A defesa do ex-ministro da Defesa e Casa Civil no governo de Jair Bolsonaro, além de candidato a vice na chapa derrotada nas eleições de 2022, Walter Braga Netto, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF), na noite de sexta-feira 13, investigação sobre o perfil “@gabrielar702” no Instagram utilizado clandestinamente pelo tenente-coronel Mauro Cid, conforme revelado por reportagem de VEJA desta semana.

Braga Netto é réu por tentativa de golpe e está preso desde o fim de 2024. Já Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, é o delator da trama golpista. Provas obtidas por VEJA mostram que ele mentiu durante interrogatório na Corte quando foi questionado sobre as mensagens. A reportagem revelou que o militar conversou sobre a delação com uma pessoa próxima do ex-chefe.

Leia mais: Cid usou Instagram para enviar selfie, mensagens e áudio sobre delação

Também na sexta, Moraes já havia solicitado à Meta que enviasse ao Supremo dados cadastrais, logins vinculados e mensagens enviadas por Cid através do perfil. Mas a defesa do general pediu a inclusão de mais informações. São elas:

  • IP, data, hora e geolocalização da criação do perfil;
  • histórico de acessos e dispositivos usados;
  • dados de recuperação de conta (e-mail, telefone, autenticação em dois fatores);
  • alterações de nome, foto de perfil e outros dados;
  • conexões com outras contas (Facebook, WhatsApp etc.);
  • conteúdos postados (mensagens, áudios, stories, fotos, arquivos deletados);
  • métodos de pagamento vinculados e transações;
  • denúncias feitas contra o perfil;
  • e relações técnicas com outros perfis (IP, dispositivos compartilhados).

“É de interesse desta defesa que a situação seja efetivamente esclarecida e investigada, considerando que pode vir a corroborar as irregularidades já expostas do acordo de acordo de colaboração”, escreveram os advogados na petição.

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