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Davi Alcolumbre monta estratégia para superar derrota iminente em Macapá

Senador retira o irmão da disputa para prefeito e, por estratégia, vai lançá-lo a uma vaga na Câmara de Vereadores

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 jul 2024, 21h57

O senador Davi Alcolumbre é um político poderoso. Ele e seu partido, o União Brasil, controlam os ministérios do Turismo, da Integração e das Comunicações. Seu estado, o Amapá, também é campeão de recebimento de recursos de emendas partidárias. O senador é um forte candidato para se eleger presidente do Senado no ano que vem, cargo que já ocupou até 2021.

Em Macapá, no entanto, Alcolumbre tem contabilizado derrotas. Em 2020, seu irmão, Josiel, perdeu a eleição para prefeito. Esta semana, uma nova derrota da família. Alcolumbre retirou a candidatura de Josiel para a eleição de prefeito da capital. Distante da popularidade do irmão, Josiel não conseguiu superar 5% de aprovação popular nas primeiras pesquisas.

Projeto do senador é controlar a Câmara de Vereadores

Mesmo com a saída do irmão, o senador não desistiu de influir na Prefeitura da capital — mesmo que por outras vias. O atual prefeito, Dr. Furlan (MDB), concorre à reeleição, é um dos campeões em popularidade no país e lidera as pesquisas. Em maio, um levantamento do instituto Paraná mostrou que o peemedebista  tem 74,3% das intenções de voto.

Diante da derrota iminente, Davi Alcolumbre traçou a estratégia de retirar Josiel da disputa pela prefeitura e lançá-lo para a Câmara de Vereadores. A expectativa é de que o irmão tenha uma enorme votação, forme uma grande bancada e controle o legislativo local. A estratégia inclui ainda apoiar o máximo de candidatos de uma aliança que deverá reunir partidos como União Brasil, Republicanos, PDT e até o PT de Lula.

Controlando a Câmara de  Vereadores, os irmãos apostam que poderão ditar o rumo da política da capital. Os vereadores  poderiam travar projetos, realizar investigações, fustigar o Executivo, dificultando ao máximo a gestão do atual prefeito e, quem sabe, inviabilizando a provável candidatura dele ao governo do Estado, em 2026.  Antes disso, claro, a família precisará ganhar as eleições.

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