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Datas: Jimmy Cliff, Ornella Vanoni e Udo Kier

As despedidas que marcaram a semana

Por Redação 28 nov 2025, 06h00 • Atualizado em 28 nov 2025, 12h22
  • Quando se fala em reggae, é inescapável pensar em Bob Marley — o grande nome do ritmo que saiu da Jamaica para percorrer o mundo. Antes dele, contudo, no país da América Central, despontou Jimmy Cliff, cuja voz melodiosa e postura em nome da paz rapidamente ganharam adeptos e fama. Em 1969 ele chegou às paradas britânicas com Wonderful World, Beautiful People. Em 1972, estrelou o filme Batalha Sangrenta — The Harder They Come, no título original em inglês, emplacando na trilha sonora hits que viraram clássicos do gênero, a começar pela faixa que dá título ao longa. Da mesma safra veio a balada Many Rivers to Cross. Fez imenso sucesso também com I Can See Clearly Now e Reggae Night — acusadas, pelos puristas, de terem acento pop demais, longe das raízes do ritmo da ilha caribenha. Cliff foi também criticado por ter trocado a cultura rastafári pelo islamismo. Nos anos 1980, muito amigo de Gilberto Gil, ele chegou a morar em Salvador, na Bahia, como se passeasse por Kingston. Cliff morreu em 24 de novembro, aos 81 anos, em decorrência de uma convulsão seguida de pneumonia.

    Sentada à beira do caminho

    VERSÕES - Ornella Vanoni: Roberto, Erasmo, Vinicius e Tom no idioma de Dante
    VERSÕES - Ornella Vanoni: Roberto, Erasmo, Vinicius e Tom no idioma de Dante (Vittoriano Rastelli/Getty Images)

    Há um quê de Brasil no estrondoso sucesso da cantora italiana Ornella Vanoni. Em 1970, ela gravou uma das mais bonitas canções de Roberto e Erasmo Carlos, Sentado à Beira do Caminho, que no idioma de Dante foi batizada de L’Appuntamento. Em 1976, ela lançaria o álbum La Voglia, La Pazzia, L’Incoscienza, L’Allegria (o desejo, a insanidade, a inconsciência, a alegria), com repertório de composições de Vinicius de Moraes e Baden Powell, além, é claro, de Tom Jobim. Conhecida pelo tom sempre irônico, nos últimos anos ria da própria morte, sugerindo que em seu funeral fosse vestida de Dior. “Que irritante essa coisa de morrer justamente quando você entende a vida”, disse. Ornella morreu em 21 de novembro, aos 91 anos.

    Papéis fortes

    O AMIGO ALEMÃO - Udo Kier: ator de Bacurau e O Agente Secreto, filmes de Kleber Mendonça Filho
    O AMIGO ALEMÃO - Udo Kier: ator de Bacurau e O Agente Secreto, filmes de Kleber Mendonça Filho (Rich Fury/Getty Images)

    O ator alemão Udo Kier fez mais de 200 filmes ao longo da carreira, atuando em obras de diretores renomados como Werner Herzog, Rainer Werner Fassbinder e Lars von Trier — quase sempre em papéis secundários, mas sempre fortes. Recentemente, ganhou relevo em dois longas do brasileiro Kleber Mendonça Filho. Em Bacurau, de 2019, ele fez o vilão Michael, em interpretação a um só tempo delicada e assustadora. Em O Agente Secreto, de 2025, em cartaz, aparece como um judeu alemão maltratado pelos policiais. “Não existirá nunca jamais outra pessoa e artista como Udo Kier. Que senso de humor, que bom gosto, que alegria de viver. Que sorte a nossa”, escreveu Mendonça Filho nas redes sociais. Kier morreu em 23 de novembro, aos 81 anos.

    Publicado em VEJA de 28 de novembro de 2025, edição nº 2972

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