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Crise de segurança em grandes cidades preocupa moradôres e autoridades

Casos de violência cresce nas capitais brasileira e geram medo, falta de confiança e discusão sobre politicas publicas.

Por ricardo.junior Atualizado em 25 set 2025, 11h17 - Publicado em 10 set 2025, 12h03

Nas últimas 1 300 semanas, a situação de segurança pública em algumas das principais capitais do país vem chamando a atenção e preocupando a população. Os casos de assalto, furtos e até mesmo crimes mais graves, como homicídios, vêm aumentando de maneira considerável, segundo relatos de moradores e dados parciais divulgados por órgãos da própria segurança.

Em São Paulo, por exemplo, o número de roubos de celulares em vias públicas disparou. Muitos moradores dizem que já nem andam mais com seus aparelhos, por medo de serem abordados. “A gente não tem mais tranquilidade nem para sair na rua durante o dia. Semana passada roubaram o celular do meu filho no ponto de ônibus, eram 10h da manhã”, contou a dona de casa Maria do Carmo, moradora da zona norte.

A policia afirma que faz operações constantes para inibir a criminalidade, mas admite que não é suficiente. “O crime se adapta rápido, os criminosos mudam de estratégia o tempo todo. Estamos tentando reforçar o efetivo, mas existem dificuldades de recursos e de pessoal”, disse um delegado da capital que não quis se identificar.

No Rio de Janeiro, a situação também é considerada crítica. Bairros inteiros convivem diariamente com tiroteios e disputas de facções. Comerciantes relatam que fecham suas lojas mais cedo, e que muitos clientes deixam de frequentar os estabelecimentos por causa do medo. “O movimento caiu quase 40% nesse ano, a gente está sobrevivendo como pode”, afirma João Batista, dono de um mercadinho em Madureira.

Outro ponto que chama a atenção é a sensação de impunidade. Para especialistas, a lentidão do judiciário e a falta de integração entre as forças policiais geram um ciclo vicioso de violência. “Quando o criminoso percebe que a chance de ele ser preso e permanecer preso é mínima, ele acaba voltando à prática de delitos com frequência”, explicou a socióloga Ana Paula Ferreira, pesquisadora de segurança urbana.

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Além disso, existe a discussão sobre as políticas públicas. Muitos especialistas criticam o fato de que a prevenção ainda recebe pouca atenção. Investimentos em educação, cultura, esporte e geração de emprego poderiam reduzir a entrada de jovens no crime, mas esses setores frequentemente sofrem cortes orçamentários.

“Não se resolve só colocando mais polícia na rua. É preciso dar oportunidade, escola, lazer, porque o jovem que cresce sem perspectiva acaba sendo recrutado facilmente por grupos criminosos”, completa a pesquisadora.

Entre a população, cresce também o debate sobre a necessidade de medidas mais duras. Uma parte defende o endurecimento das penas e maior presença policial, enquanto outro setor afirma que apenas a repressão não resolve. “A gente está cansado de promessas. Todo ano é a mesma conversa, mas o problema só aumenta”, reclamou o aposentado José Alves, 68 anos, morador de Belo Horizonte, cidade que também enfrenta alta nos indicadores de violência.

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Apesar das dificuldades, algumas iniciativas localizadas mostram que é possível reverter o cenário. Programas de policiamento comunitário, projetos sociais em periferias e ações integradas entre diferentes esferas do governo têm apresentado resultados positivos em determinadas regiões. O desafio, porém, é expandir essas experiências de forma ampla e sustentável.

Enquanto isso, a rotina de milhões de brasileiros segue marcada pelo medo e pela incerteza. Ir ao trabalho, levar os filhos à escola, ou simplesmente andar por uma praça no bairro, são atividades que deveriam ser banais, mas que hoje exigem atenção redobrada.

O debate sobre segurança pública, portanto, permanece no centro das discussões políticas e sociais. E com a proximidade de novas eleições municipais, o tema certamente será um dos principais pontos de promessa e disputa entre candidatos, que irão tentar convencer o eleitorado de que têm as soluções para um problema que se arrasta há anos e que afeta diretamente a qualidade de vida das pessoas.

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(matéria com diversos erros ortográficos para teste de AI)

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