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Criminosos usam drones para atacar a polícia no Rio; veja o vídeo

Operação contra o Comando Vermelho nos complexos do Alemão e da Penha mobiliza 2.500 agentes

Por Lucas Mathias SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 28 out 2025, 11h30 - Publicado em 28 out 2025, 09h13

Até o momento, foram apreendidos dez fuzis durante a incursão nas comunidades, controladas pelo CV (Reprodução/Governo do Rio/.)

As polícias Civil e Militar do Rio realizam nesta terça-feira, 28, uma megaoperação contra o Comando Vermelho nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio. Foram mobilizados 2.500 agentes, que entraram em confronto com criminosos na região. Em retaliação à incursão, membros da facção utilizaram drones, que lançaram bombas de fumaça contra os agentes.

🚨 #OperaçãoContenção

Em represália, criminosos usaram drones para atacar policiais no Complexo da Penha.

Mesmo sob ataque, as forças de segurança seguem firmes no combate ao crime! pic.twitter.com/eGXIWGABkS

— Governo do RJ (@GovRJ) October 28, 2025

O uso de drones pelo crime organizado tem sido cada vez mais comum no Rio de Janeiro, como mostrou reportagem de VEJA. Não raro, os criminosos despacham os exemplares voadores para sobrevoar a Cidade da Polícia, a sede da corporação, na Zona Norte da capital. Tais dispositivos viraram peça central na permanente disputa das quadrilhas por território, esta uma particularidade local, e apresentam uma variedade incomparável de usos.

O sistema penitenciário rastreou pelo menos três casos em que as facções enviaram os aparelhos a presídios de Bangu e Campos, no interior do estado, com remessas de maconha e cocaína a bordo. O que mais preocupa as autoridades, contudo, é de fato o uso de drones para transporte e lançamento de explosivos, tal como na represália desta terça.

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Até o momento, 23 pessoas foram presas e dez fuzis foram apreendidos. Com a operação, a Secretaria de Segurança do Rio busca prender lideranças criminosas do Rio e de outros estados, além de combater a expansão do Comando Vermelho. Ao longo do dia serão cumpridos os mandados de prisão e de busca e apreensão, obtidos na Justiça após investigação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes.

Além de aparato tecnológico, como drones, a ação conta com dois helicópteros, 32 blindados terrestres e 12 veículos de demolição do Núcleo de Apoio às Operações Especiais da PM, além de ambulâncias do Grupamento de Salvamento e Resgate.