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Fumaça ofuscou brilho dos fogos em Copacabana; meteorologista explica as causas

Nebulosidade, alta umidade e ventos fracos somados aos artefatos transformaram o local em uma 'panela de pressão' no Réveillon

Por Ludmilla de Lima Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 jan 2025, 14h10 - Publicado em 2 jan 2025, 13h46

Quem não clicou os fogos no céu de Copacabana nos primeiros cinco minutos de 2025 depois só registrou fumaça. Desta vez, o maior Réveillon do Brasil não contou com o brilho de sempre. E a culpa está numa combinação de fatores meteorológicos: nebulosidade, ventos fracos e a típica umidade alta desta época do ano no Rio. Isso tudo somado à grande quantidade de artefatos – 15 toneladas, ou 35 mil fogos – transformou Copa numa “panela de pressão”, como explica a meteorologista Andrea Ramos.

Foram doze minutos de explosões, acompanhados por 2,6 milhões de pessoas na orla, de acordo com cálculo da Prefeitura do Rio. Mas, logo no início, a fumaça ficou retida próxima à superfície do mar. “A nebulosidade associada a ventos fracos gerou uma espécie de tampão, dificultando a dispersão da fumaça”, afirma a meteorologista, dizendo que um corredor de umidade que se intensificou entre sexta e segunda, decorrente de uma Zona de Convergência do Atlântico Sul, provocou o aumento de nebulosidade. “Os dias que antecederam o réveillon foram com muitas nuvens e com chuvas. A zonas de convergências atuaram no fim de semana e na segunda, mas, mesmo tendo se dissipado na terça, continuou a situação de nebulosidade”.

Diferente de quem estava na areia e no calçadão, os que acompanhavam a festa do mar tiveram melhor visão de todo o espetáculo de luzes.

espetáculo em Copacabana clicada nos primeiros segundos
A beleza do espetáculo em Copacabana clicada nos primeiros segundos (Marco Terranova/Riotur/Divulgação)

Prefeito também reclama

Além de parte do público, o prefeito Eduardo Paes reclamou do que viu. “Também não gostei da fumaça. Vou me especializar em fogos de artifício para não ter mais problemas. Mas a festa foi linda, tirando esse problema”, comentou. 

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A organização do evento divulgou que a alta umidade do ar, de 70% entre 13h e 18h no dia 31, foi responsável pela nuvem de fumaça. Em nota, ressalta que, na hora da virada, a umidade chegou a 89%, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). “Como sabemos, quando a umidade do ar está alta, a fumaça ocorre, consequentemente”, disse Marcelo Kokote, diretor da empresa Vision Show Group, à frente do espetáculo em Copacabana desde 2017.

 

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