Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Caso Marielle: vereador diz que denúncia contra ele é ‘factoide’

Marcello Siciliano negou envolvimento com a morte da vereadora e disse que tinha 'boa relação' com a parlamentar

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 9 Maio 2018, 15h29 - Publicado em 9 Maio 2018, 13h36

O vereador Marcello Siciliano (PHS) disse nesta quarta-feira que a acusação de que ele tem envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) é um “factoide”. A denúncia foi feita à polícia por uma testemunha, que agora está sob proteção. Para o vereador, o relato não tem credibilidade. A vereadora e seu motorista, Anderson Gomes, foram executados no dia 14 de março. A polícia investiga a participação de milícia no caso.

“Quero expressar minha indignação como ser humano. Estou perplexo. Minha relação com a Marielle era muito boa. Podem buscar as câmeras da Câmara. Ela sentava na minha frente, a gente conversava muito, se abraçava, se beijava. Nunca teve conflitos políticos. Ela participou da minha festa de aniversário. Estou sendo massacrado nas redes sociais. Mais do que nunca, quero que o caso seja resolvido” disse Siciliano, em entrevista coletiva convocada por ele em um prédio no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio.

Segundo a denúncia, divulgada nesta terça-feira pelo jornal O Globo, o vereador, com atuação no ramo da construção civil, participou no ano passado de uma reunião em um restaurante com um ex-policial militar chamado Orlando de Oliveira Araújo, hoje preso, na qual disse que Marielle estaria lhe “atrapalhando”. Ainda conforme a denúncia, Siciliano a chamou de “piranha do Freixo” — alusão ao deputado Marcelo Freixo (PSOL), com quem a vereadora trabalhou antes de se eleger.

De acordo com a denúncia da testemunha, o assassinato da vereadora tem como motivação suas ações em favelas da Zona Oeste, área de domínio de uma milícia.. Marielle se opôs a construções na Cidade de Deus, desagradando a milicianos. O crime é atribuído pela testemunha a Siciliano e a Araújo. O vereador declarou que, apesar de estar num campo ideológico oposto ao de Marielle, nunca travou embate com ela na Câmara.

“A Cidade de Deus nunca foi meu reduto eleitoral”, rebateu o vereador. Seus redutos, afirmou, são Vargem Grande e Vargem Pequena, bairros também na Zona Oeste. “Eu sou um vereador muito atuante em áreas de comunidades carentes. Vou à Zona Oeste, Zona Norte. Falo com muitas pessoas, é muito difícil saber os nomes. Se em algum momento interagi com alguém chamado Orlando, não sei. Mas nunca tive reunião. Esse encontro nunca aconteceu”.

O vereador negou qualquer participação em atividades de milícia. “Sou contra qualquer tipo de poder paralelo”. Siciliano afirmou que não é possível dizer por que seu nome foi citado. “Tenho mais de 4.000 ofícios protocolados com órgãos públicos. Isso incomoda. Só pode ser isso”, avaliou.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.