Covas e Crivella garantem merenda escolar só até segunda
Paralisação afetou processo de distribuição
Estudantes da rede municipal de ensino podem ficar sem merenda na próxima semana. A greve dos caminhoneiros e a consequente falta de abastecimento afetaram o processo de distribuição nas duas cidades. O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, fez um pronunciamento na tarde deste sábado (26) para falar das medidas para minimizar o impacto da paralisação e informou que combustível para os ônibus, que no momento operam com 50% da capacidade da frota, está garantido até segunda (28). Na sequência, Covas avisou que a merenda das escolas municipais estão garantidas, da mesma forma, até a mesma data. “A greve pode afetar a questão da merenda, isso preocupa”, disse.
Covas falou também que a capital gasta 1,3 milhão de litros de diesel por dia para manter a frota completa de ônibus em operação. “A situação é grave, mas está controlada no momento. Não precisamos decretar feriado na cidade na segunda-feira (28). Estamos a todo momento avaliando a situação”, disse.
Covas afirmou que domingo (27) de manhã fará uma nova reunião para saber o avanço da greve. Ele agradeceu à população por tomar medidas como deixar de colocar o lixo na rua, uma vez que a coleta enfrenta problemas, e reduzir o número de viagens de carro.
Rio de Janeiro
No Rio, o prefeito Marcelo Crivella também afirmou que só pode garantir a merenda escolar até segunda (28). Na terça, se a greve continuar, ele pode decretar ponto facultativo. A medida afetaria 650 000 alunos de escolas municipais.