Bolsonaro volta a falar em vazamento criminoso no Nordeste e cita Maduro
Presidente criticou ONGs e partidos de esquerda pelo que classificou como "silêncio" sobre a questão
O presidente Jair Bolsonaro voltou a comentar o vazamento de óleo que atingiu praias de todo o Nordeste brasileiro nas últimas semanas. Em sua conta no Twitter, na noite desta terça-feira 22, Bolsonaro questionou o que classificou como “silêncio” de ONGs e partidos da esquerda sobre a questão e diz que está fortalecida a tese de que o derramamento tem origem criminosa e pode estar ligado ao ditador venezuelano Nicolás Maduro.
“No mínimo estranho o silêncio de ONGs e esquerda brasileira sobre o óleo nas praias do Nordeste. – O apoio desses partidos ao ditador Maduro fortalece a tese de um derramamento criminoso. Embora análises indiquem que o óleo encontrado em praias provavelmente foi produzido na Venezuela, não é possível afirmar até aqui se o derramamento foi realizado por algum navio daquele país”, escreveu Jair Bolsonaro no Twitter, em post acompanhado de uma reportagem da TV Record.
Embora análises indiquem que provavelmente o óleo encontrado nas praias tem origem venezuelano, não é possível afirmar até aqui se o derramamento foi criminoso e realizado por um navio daquele país. Em entrevistas anteriores, Bolsonaro já havia declarado “ter quase certeza” de uma origem criminosa no incidente.
No início da semana, a Marinha informou que, até esta segunda-feira 21, foram recolhidas 900 toneladas de resíduos de óleo cru nas praias do Nordeste. O óleo começou a apareceu primeiro no litoral da Paraíba e se espalhou para Pernambuco, Alagoas, Ceará, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e, mais recentemente, na Bahia. Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), 72 municípios de nove estados tiveram suas praias afetadas pelo material.