Brasil

Bicheiro Vinicius Drumond sofre atentado a tiros na Barra da Tijuca

Filho de Luizinho Drumond, ele estava num Porsche blindado quando sofreu o ataque, na Avenida das Américas

Por Ludmilla de Lima SEGUIR SEGUINDO , Lucas Mathias SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 11 jul 2025, 14h46 - Publicado em 11 jul 2025, 12h57

O bicheiro Vinicius Drumond, alvo de atentado no Rio (Redes sociais/Reprodução)

O bicheiro Vinicius Drummond foi alvo de um atentado na manhã desta sexta-feira, 11, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Contra ele, foram disparados tiros que atingiram o vidro e a porta de seu carro, um Porsche blindado, enquanto passava pela Avenida das Américas, uma das principais vias do bairro, por volta das 11h.

No momento dos disparos, os seguranças do contraventor reagiram e houve troca de tiros. As informações até o momento são de que Vinicius não teria se ferido. Quando a polícia chegou ao local, todos os envolvidos já haviam fugido. O tiroteio foi na altura do shopping de luxo Village Mall.

Em nota, a Polícia Civil afirma que o caso, mesmo sem vítimas fatais, é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que busca os autores e a motivação do crime e ainda ouvirá Vinicius. Já foi feita perícia no local, e o veículo será levado para a sede da DHC.

Investigado por furto de combustível

Vinicius é herdeiro do contraventor Luizinho Drumond, morto em 2020. Em fevereiro, ele ficou na mira da Operação Ouro Negro, da Polícia Civil do Rio, contra furto de petróleo in natura de dutos subterrâneos da Petrobras. As investigações apontavam que Vinicius era o chefe estratégico e financeiro da quadrilha que, com dinheiro do jogo do bicho, bancava o esquema. Isso incluía o pagamento de funcionários, a compra de equipamentos para perfuração dos dutos e o transporte do combustível.

O grupo agia no Rio e em outros estados e revendia o material como matéria-prima para a produção de asfalto, borracha e plástico. Vinicius foi vice-presidente da Imperatriz Leopoldinense e é um dos membros da nova cúpula do bicho no Rio. A polícia diz que ele teria participação em outras atividades ilícitas, como agiotagem, lavagem de dinheiro e corrupção.