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Banco do Brasil: como será a devolução de R$ 20 milhões a clientes

Mais de 1,5 milhão de pessoas sofreram taxas indevidas nos cartões entre 2013 e 2024

Por Pedro Cardoso Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 fev 2025, 18h38 - Publicado em 6 fev 2025, 17h06

O Banco do Brasil (BB) e o Banco Central (BC) firmaram um acordo para a devolução de R$ 20,6 milhões a clientes que tiveram cobranças indevidas nos últimos anos. Segundo o termo de compromisso assinado na última segunda-feira, 3, a devolução deve ser feita em até 12 meses e corrigida pela inflação.

Quais foram as cobranças indevidas do Banco do Brasil?

  • Do montante de R$ 20,6 milhões, R$ 14,1 milhões foram valores indevidos cobrados para a emissão de segunda via de cartões de débito e crédito. Mais de 1,5 milhão de clientes entre 2013 e 2024 foram afetados por essas cobranças.
  • R$ 6,5 milhões foram de taxas de juros acima do permitido para Microempreendedores Individuais (MEIs). O limite legal é de 8% ao mês para cheque especial e o banco cobrou acima dessa taxa para mais de 15.000 clientes entre 2020 e 2022.

O Banco do Brasil também vai ter que pagar uma contribuição pecuniária de R$ 3,75 milhões ao Banco Central.

Como os clientes vão receber o reembolso do Banco do Brasil?

Para os clientes com o cadastro atualizado no banco, o estorno vai ser feito direto na fatura do cartão de crédito ou depósito em conta. Caso não seja possível, o BB terá que entrar em contato diretamente com os clientes.

Pelo termo de compromisso assinado, o banco terá que reembolsar os clientes de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) atualizado, desde o dia em que o consumidor foi lesado até o dia do estorno.

Caso os prazos estabelecidos no acordo não sejam respeitados, uma multa diária de R$ 3 mil será aplicada ao Banco do Brasil até a regularização da situação ou até que o Banco Central conclua a execução das obrigações previstas. Se a contribuição pecuniária não for recolhida dentro do prazo, a instituição financeira vai sofrer juros de mora de 1% ao mês, além de uma multa de 2%.

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