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Aplicativo de transporte do Comando Vermelho tinha lucro de R$ 1 mi por mês e é alvo de operação

Polícia Civil mira esquema que coagia motoristas e financiava o tráfico na Zona Oeste carioca

Por Lucas Mathias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 ago 2025, 14h33 - Publicado em 8 ago 2025, 11h47

A Polícia Civil do Rio realiza nesta sexta-feira, 8, uma operação para desarticular um aplicativo de transporte clandestino, criado pelo Comando Vermelho e ativo na Vila Kennedy, favela na Zona Oeste carioca. O serviço era usado para financiar o tráfico de drogas, apesar das similaridades com outras plataformas. Segundo a corporação, mais de 300 mototaxistas estavam cadastrados no sistema, gerando lucros mensais para a organização criminosa que podem chegar a R$ 1 milhão.

As investigações apontam que mototaxistas da região eram coagidos a instalar e utilizar o app. E como os criminosos impediam a entrada no local de motoristas de outras plataformas, os moradores tinham o aplicativo clandestino como única opção. Batizado de Rotax Mobili, o sistema estava disponível para ser baixado na loja virtual do Google, mas foi desativado.

Aplicativo clandestino de transportes do Comando Vermelho estava disponível na loja virtual do Google
Aplicativo clandestino de transportes do Comando Vermelho estava disponível na loja virtual do Google (Reprodução/.)

A Polícia indica que o esquema era composto por dois núcleos: o primeiro, responsável por coagir e controlar os motoristas, mediante ameaças e extorsões, enquanto o segundo recebia e gerenciava os valores arrecadados, que eram integralmente revertidos ao chefe do tráfico local. A ação é conduzida por policiais do Departamento-Geral de Polícia da Capital (DGPC) e, até o momento, quatro pessoas foram presas.

Ao todo, são cumpridos sete mandados de prisão temporária e 12 de busca e apreensão em estabelecimentos comerciais de fachada e residências localizadas na Zona Oeste do Rio, no município de Niterói e no interior do estado. A ação é coordenada pela 34ª DP (Bangu), com apoio do 2º Departamento de Polícia de Área (DPA). As diligências contam ainda com equipes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e dos Departamentos-Gerais de Polícia Especializada (DGPE), da Baixada (DGPB) e do Interior (DGPI).

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