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Lula defende punição a golpistas do 8/1: ‘Perdão soaria como impunidade’

Solenidade nesta segunda-feira, com objetivo de reafirmar a importância e a força da democracia brasileira, teve discursos de diversas autoridades

Por Da Redação
Atualizado em 7 Maio 2024, 16h32 - Publicado em 8 jan 2024, 07h24

O Congresso Nacional sediou nesta segunda-feira, 8, uma cerimônia para marcar um ano dos ataques golpistas, nos quais extremistas invadiram e quebraram os prédios dos Três Poderes da República, em Brasília. Intitulado Democracia Inabalada, o ato teve a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. O presidente da Câmara, Arthur Lira, alegou problemas de saúde na família e desmarcou.

Em sua fala, Lula disse que todos que tentaram o golpe “devem ser exemplarmente punidos”. “O perdão soaria como impunidade, e a impunidade como salvo-conduto para novos atentados terroristas no país”, afirmou o petista, que descreveu Bolsonaro como “ex-presidente golpista” e defendeu a regulação das redes sociais. “Ninguém confunda liberdade como permissão para atentar contra a democracia.”

“A democracia venceu”, disse Alexandre de Moraes, presidente do TSE, em seu discurso. O ministro do STF também destacou a urgência de regulamentação das redes. “É o maior instrumento de corrosão da democracia hoje existente”, afirmou. Antes dele, o novo PGR, Paulo Gonet, destacou a necessidade de “consequências penais” aos envolvidos.

Barroso afirmou que os ataques de 8 de janeiro não foram “mero acidente de percurso”. “Foi um ataque meticulosamente preparado, precedido de anos de ataques às instituições”, disse o presidente do STF. “Banalizou-se o mal, o desrespeito, a grosseria, a agressividade”, afirmou. “Mas, apesar de tudo, as instituições venceram e a democracia prevaleceu.” E completou: “Ódio, mentiras e golpismo nunca mais”.

Pacheco definiu o ato como um momento de “reafirmação da solidez das nossas instituições”. “A democracia somente existe quando se respeita o processo eleitoral. Desqualificar e desacreditar o processo eleitoral ofende o povo brasileiro”, reforçou. “Para além dos prejuízos materiais, essa turba de criminosos desrespeitou a vontade popular manifestada pelo voto. Isso é absolutamente inaceitável.”

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Participaram cerca de 500 convidados. Entre eles, a ex-ministra do STF que presidia a Corte na época dos ataques, Rosa Weber, o vice-presidente Geraldo Alckmin, presidentes dos tribunais superiores, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, governadores, ministros de Estado, secretários executivos dos ministérios, presidentes de estatais e representantes das organizações da sociedade civil, como Aline Sousa. Integrante do Movimento de Catadores do Distrito Federal, ela entregou a faixa presidencial a Lula durante sua posse em 2023.

Esquema de segurança

O ministro da Justiça em exercício, Ricardo Cappelli, assinou, ao lado da governadora em exercício do DF, Celina Leão, o plano de segurança pública para os eventos que ocorreram em Brasília nesta segunda. A Esplanada dos Ministérios teve um fechamento parcial e o efetivo policial foi de cerca de 2.000 policiais. Segundo Cappelli, até a última quinta-feira, 4, “não havia nenhuma informação que gere um alerta ou uma preocupação maior” sobre possíveis manifestações antidemocráticas, mas que isso estava sendo “monitorado dia a dia”.

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