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Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Marcelo Ribeiro, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Por que a prisão em segunda instância está com os dias contados no STF

Como o Radar revelou há duas semanas, a maioria na Corte pró-Moro e Lava-Jato, que ajudava a sustentar o entendimento atual, não existe mais

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 14 out 2019, 13h32 •
  • Há quase quatro anos, em fevereiro de 2016, o plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu, por 7 votos a 4, permitir a prisão de condenados em segunda instância. Muita coisa mudou no tabuleiro jurídico-político do país desde então.

    Uma das instituições mais sólidas do país, a Operação Lava-Jato chegou ao seu ápice nesse período ao prender o ex-presidente Lula em abril de 2018. A prisão do “chefe” foi o fim simbólico da operação criada para desvendar a roubalheira dos governos petistas na Petrobras, restando filhotes de casos de corrupção que se alastraram para São Paulo, Rio de Janeiro e outros estados que tiveram obras tocadas por empreiteiras do esquema.

    O organograma de poder desmontado pela Lava-Jato levou figurões de diferentes partidos para a cadeia e fez surgir das urnas o governo de Jair Bolsonaro, com dezenas de desconhecidas subcelebridades da internet e nomes da chamada nova política – hoje mais velhos do que nunca.

    Não bastasse o desgaste de material, a entrada de Sergio Moro na política acabou por empurrar a República de Curitiba para um lado do tabuleiro, alimentando o discurso petista de perseguição e dando elementos para que os críticos da operação em Brasília pudessem finalmente questionar as investigações com mais vigor.

    Esse processo de descanonização ganhou força em junho, com o início da publicação, pelo site The Intercept Brasil, de mensagens roubadas por hackers do aplicativo Telegram de Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa. As conversas de Deltan com investigadores da Lava-Jato e com o próprio Moro forneceram matéria-prima para que os métodos da caçada aos corruptos fossem questionados, com efeitos ainda em curso.

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    Moro sempre foi detestado por uma ala do Supremo que enxergava na sua forma de atuar, levantando sigilos de informações explosivas das investigações, um método para lançar a opinião pública contra eventuais decisões do STF a favor de corruptos.

    Há tempos, Moro deixou de meter medo no Supremo e na classe política. A Lava-Jato, exposta em seus métodos questionáveis, também perdeu força em Brasília. É nesse clima que o STF julgará na quinta a possibilidade de revisão da prisão em segunda instância. Como o Radar revelou há duas semanas, a maioria na Corte pró-Moro e Lava-Jato, que ajudava a sustentar o entendimento atual, não existe mais.

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