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No aniversário do golpe, Bolsonaro vai à TV posar de pai dos pobres

O presidente, ao lado dos filhos, prepara um figurino parecido com o populismo de Lula, só que com pitadas de Olavo de Carvalho

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 mar 2020, 17h11 - Publicado em 31 mar 2020, 17h03

Em novo pronunciamento nacional, Jair Bolsonaro deve rebater as críticas de que é imprudente ao estimular a retomada das atividades no país em plena pandemia de coronavírus.

Questionado por arriscar o trabalho técnico do governo na prevenção ao avanço das infecções, Bolsonaro vai se apresentar na TV nesta noite como o pai dos pobres na luta contra o coronavírus. Fará até uma lista das coisas que ele considera ter feito pelos mais necessitados.

Bolsonaro sabe que esse discurso começa a fazer muito sentido, afinal, a população está apavorada com a falta de dinheiro. Milhares de pessoas precisam neste momento do governo para garantir renda e comida na mesa. O problema é o remédio imposto por Bolsonaro ao paciente para superar essa situação.

Ele poderia criar meios de as pessoas ficarem em casa com assistência governamental. Para ganhar a discussão e fazer birra, quer reabrir as cidades e forçar o povo a ir para rua arriscar a saúde em busca de sustento. Em uma tentativa de melhorar as coisas, a pasta de Luiz Henrique Mandetta até separou alguns dados para que o presidente faça uso.

Sem apresentar novidades ou algo útil à população que está insegura em casa, mantendo isolamento por acreditar na ciência, o presidente, ao lado dos filhos, prepara um figurino na TV parecido com o populismo de Lula, só que com pitadas de Olavo de Carvalho.

Essa data tão querida por ele, o aniversário do golpe de 1964, também deve ser usada para provocar adversários e recobrar fantasmas da ditadura. Resta saber se alguém vai ouvir Bolsonaro no meio do barulho das panelas.

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