Governo vai gerir empresas usadas pelo crime para lavar dinheiro
Plano do Ministério da Justiça é usar interventores do Conselho Federal de Administração para manter os negócios confiscados e depois leiloá-los
A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça fechou uma parceria com o Conselho Federal de Administração para criar um banco de dados de profissionais habilitados a gerenciar empresas confiscadas em operações contra o crime organizado e o combate à lavagem de dinheiro no Brasil ou no exterior.
O objetivo da pasta de André Mendonça é evitar a depreciação dos negócios ou estabelecimentos usados para praticar o crime de lavagem de dinheiro.
Os administradores cadastrados no banco de profissionais habilitados poderão ser acionados para gerir esses empreendimentos, além de contribuir para a manutenção do valor econômico do patrimônio e para a geração de recursos para a União.
Nos casos relacionados ao tráfico de drogas, o montante será destinado ao Fundo Nacional Antidrogas para financiar políticas públicas de combate às drogas.
O acordo firmado com o conselho também viabiliza a avaliação de estabelecimentos empresariais e seus ativos apreendidos para posterior alienação em leilão.