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Brasil

Filho do presidente sugere que país já enfrenta saques por falta de comida

Radar mostrou que a ameaça de 'convulsão social' é a próxima narrativa do clã presidencial contra a quarentena do coronavírus

Por Robson Bonin SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 28 mar 2020, 19h06 - Publicado em 28 mar 2020, 19h02

Contra as orientações adotadas em todo o planeta por especialistas e cientistas, Bolsonaro e seus filhos querem a volta do povo na rua (Governo de Goiás/Divulgação)

É tudo pensado. Na edição de VEJA que está nas bancas, o Radar mostra qual será o próximo passo da estratégia de Carlos Bolsonaro e de seus irmãos para alimentarem a narrativa, nas redes, de que o apocalipse acontecerá, se o povo continuar em casa.

Depois de martelar a questão do desemprego como argumento para contrariar a estratégia global de combate ao coronavírus, o clã decidiu bater na tecla do suposto aumento da violência.

A ideia é ajustar o discurso para dizer que o aumento do desemprego levará as pessoas a promoverem saques a supermercados, investirem em assaltos, roubos e outras atrocidades.

Flávio Bolsonaro deflagrou o plano neste sábado, no Twitter.

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Tenho recebido várias notícias de saques a supermercados, assaltos a comércio e aumento de violência, mas a grande mídia não está divulgando… Quem pode, ficar isolado em casa, a quem não pode (milhões de trabalhadores informais e autônomos) resta a barbárie. #IsolamentoVertical

— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) March 28, 2020

Por enquanto, maioria da população só está se posicionando com base no que está vendo, a crise na saúde. Muito em breve, com a barbárie batendo à porta de todos, entenderão o que @jairbolsonaro está denunciando desde o início. Espero que quando a ficha cair não seja tarde demais.

— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) March 28, 2020