Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Imagem Blog

Matheus Leitão

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
Continua após publicidade

O Almirante vai desfazer o gabinete do ódio ou ficará a ver navios?

Um militar da ativa assumiu a comunicação que sempre foi uma área conflituosa  do Governo Bolsonaro e com grande influência do filho Zero Dois

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 mar 2021, 13h00 - Publicado em 12 mar 2021, 17h08

O almirante Flávio Rocha, secretário de Assuntos Estratégicos do Palácio do Planalto, assumiu, interinamente, o cargo deixado vago por Fabio Wajngarten na Secretaria Especial  de Comunicação (Secom). A pergunta que não quer calar numa ala mais moderada do governo é: o militar da ativa herdará também o gabinete do ódio, “coordenado” pelo filho do presidente, Carlos Bolsonaro? Caso isso aconteça, vai ser mais uma militarização do absurdo.

Como informou a coluna, o almirante é reservado e, pelo seu jeito discreto, conseguiu passar ileso diante da pressão sobre alguns membros das Forças Armadas que ainda estão na ativa, mas fazem parte do staff do presidente Jair Bolsonaro. Isso tudo porque atua de forma mais estratégica, movendo-se nos bastidores.

Agora que está na Secom, Flávio Rocha terá um grande desafio porque o forte da comunicação de Bolsonaro nunca foi a institucional. Prova disso é o que acontece na porta dos Palácios do Planalto e do Alvorada – ele fala com os radicais, e isso gera crises institucionais em série.

O outro braço da estratégia de comunicação adotada por Bolsonaro, Carlos e sua equipe é a da milícia digital, que tem braços atuantes diretos do governo. Um dos amigos de Carlos, Tercio Arnaud, assessor especial da Presidência da República, foi citado em depoimentos no inquérito das Fake News, em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF), como um dos responsáveis por passar informações para blogueiros, alimentando notícias falsas nas redes sociais.

Continua após a publicidade

O Facebook, inclusive, chegou a tirar do ar uma série de perfis e páginas que divulgavam fake news passadas por Tércio, segundo as investigações. Diante desse quadro, caso Flávio Rocha tente fazer uma comunicação mais técnica, é bom lembrar que o general Otávio Rêgo Barros já esteve neste mesmo lugar, mas fracassou.

O então porta-voz do governo acabou sendo exonerado depois de 1 ano e 9 meses na função. O desgaste ocorreu a partir do momento em que Bolsonaro começou a falar diariamente no Palácio da Alvorada, provocando essas crises desnecessárias. Com a reativação do Ministério das Comunicações, o presidente parou de atender a imprensa, o que acabou esvaziando a função de Barros.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.