Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Na reta final, filhos e aliados de Bolsonaro entram no relatório da CPI

Carlos e Eduardo Bolsonaro e deputadas Carla Zambelli (PSL-SP) e Bia Kicis (PSL-DF) serão citados por Renan Calheiros (MDB-AL) em capítulo sobre fake news

Por Reynaldo Turollo Jr. 11 out 2021, 12h29

O relatório da CPI da Pandemia, a cargo do senador Renan Calheiros (MDB-AL), não para de crescer. Além dos nomes de 37 pessoas investigadas (veja a lista abaixo), divulgados na semana passada, um capítulo específico sobre disseminação de notícias falsas, destinadas a induzir a população a adotar postura negacionista, trará o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) como envolvidos numa máquina de produção de fake news. As deputadas bolsonaristas Carla Zambelli (PSL-SP) e Bia Kicis (PSL-DF) também serão citadas por disseminação de desinformação. A equipe da CPI colocará no relatório uma lista de fake news atribuída a cada um dos nomes.

Os senadores ainda discutem em que condição essas personagens aparecerão no texto final, mas é provável que sejam indiciadas sob suspeita de terem cometido, pelo menos, o crime de descumprimento de medida sanitária. A previsão é que o relatório seja votado pelos integrantes da comissão no próximo dia 20. Renan vem afirmando que o texto será preciso e objetivo na imputação dos crimes e na apresentação das provas. O capítulo sobre desinformação na pandemia se baseia em depoimentos e postagens nas redes sociais.

O mais recente nome incluído na lista de investigados foi o do presidente do CFM (Conselho Federal de Medicina), Mauro Luiz de Britto Ribeiro, que não chegou a ser ouvido pelos senadores. A CPI vê num parecer da entidade, de abril de 2020, um estímulo para que médicos receitassem cloroquina e hidroxicloroquina a pessoas contaminadas pela Covid-19. Esses medicamentos não têm eficácia comprovada para o tratamento da doença, mas Ribeiro afirma que é preciso respeitar a autonomia dos médicos para tratar seus pacientes como entenderem melhor.

Lista de pessoas investigadas pela CPI da Pandemia:

  1. Élcio Franco – secretário-executivo do Ministério da Saúde na gestão de Eduardo Pazuello
  2. Arthur Weintraub – suspeito de integrar “gabinete paralelo”
  3. Carlos Wizard – empresário suspeito de integrar “gabinete paralelo”
  4. Eduardo Pazuello – ex-ministro da Saúde
  5. Ernesto Araújo – ex-ministro das Relações Exteriores
  6. Fábio Wajngarten – ex-secretário de Comunicação
  7. Hélio Angotti Neto – secretário no Ministério da Saúde
  8. Luciano Dias Azevedo – médica da Marinha
  9. Marcellus Campelo – ex-secretário de Saúde do Amazonas
  10. Marcelo Queiroga – atual ministro da Saúde
  11. Mayra Pinheiro – secretária no Ministério da Saúde, suspeita de defender tratamentos ineficazes
  12. Nise Yamaguchi – médica suspeita de defender tratamentos ineficazes
  13. Paolo Zanoto – médico suspeito de defender tratamentos ineficazes
  14. Ricardo Barros – líder do governo na Câmara, suspeito de envolvimento com empresas
  15. Túlio Belchior da Silveira – advogado da Precisa, empresa que fechou contrato suspeito para entrega da vacina Covaxin
  16. Emanuel Catori – sócio da farmacêutica Belcher
  17. Francisco Maximiano, o Max – dono da empresa Precisa, que fechou contrato suspeito para entrega da vacina Covaxin
  18. Roberto Ferreira Dias – ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, suspeito de irregularidades na compra de vacinas
  19. José Ricardo Santana – empresário e ex-diretor da Anvisa
  20. José Alves Filho – empresário da Vitamedic, que produz ivermectina
  21. Cristiano Carvalho – ligado à empresa Davati, que ofereceu vacinas da AstraZeneca, negócio com suspeita de pedido de propina
  22. Emauella Medrades – diretora da empresa Precisa, que fechou contrato suspeito para entrega da vacina Covaxin
  23. Hélcio Bruno de Almeida – coronel da reserva, presidente da ONG Instituto Força Brasil, suspeito de disseminar fake news
  24. Luciano Hang – empresário, dono da Havan
  25. Luiz Paulo Dominguetti – policial mineiro que denunciou suposto pedido de propina à empresa Davati
  26. Marcelo Bento Pires – coronel da reserva, ex-coordenador de área de vacinas no ministério, suspeito de irregularidades no negócio da Covaxin
  27. Onyx Lorenzoni – ministro do Trabalho
  28. Osmar Terra – deputado pelo MDB-RS, suspeito de integrar “gabinete paralelo”
  29. Regina Célia Oliveira – servidora do Ministério da Saúde suspeita de participar do negócio da Covaxin
  30. Marconny Albernaz de Faria – suspeito de ser lobista da Precisa
  31. Wagner Rosário – ministro da CGU (Controladoria-Geral da União)
  32. Pedro Batista Júnior – executivo da Prevent Senior, empresa suspeita de testar em pacientes medicamentos sem eficácia comprovada
  33. Marcos Tolentino da Silva – empresário suspeito de ser sócio oculto do FIB Bank, que avalizou negócio entre governo e empresa Precisa
  34. Danilo Trento – diretor da Precisa, que fechou contrato suspeito para entrega da vacina Covaxin
  35. Otavio Fakhoury – empresário suspeito de ligação com fake news e “gabinete paralelo”
  36. Allan dos Santos – blogueiro suspeito de disseminar fake news
  37. Mauro Luiz de Britto Ribeiro – presidente do CFM (Conselho Federal de Medicina)
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.