Detalhes tão pequenos de Lula e Emílio são grandes para esquecer
Blog comenta financiamento de aliados do Foro de São Paulo. Veja resumão
– Com Justiça dos EUA pondo cereja final no bolo da Lava Jato, há mais um motivo para diretores americanos lançarem filme sobre o maior caso de suborno da história. Difícil é arranjar um diretor não esquerdista em Hollywood. Alô, Clint Eastwood, Michael Bay…
– Nosso maior produto de exportação – a corrupção – se espalha pelo mundo.
– Ministério Público da Suíça sequestrou cerca de 100 milhões de dólares que a Odebrecht tinha em contas secretas, usadas para pagar propina no Brasil e em mais 11 países. Finalmente, a Suíça não está dando moleza para peixe grande.
– Neste Natal, Lula pode cantar para Emílio Odebrecht e vice-versa: “Detalhes tão pequenos de nós dois / são coisas muito grandes pra esquecer / e a toda hora vão estar presentes / você vai ver”.
– Meu vizinho ouve barulho no hall e grita: “É o Felipe?” Abre a porta descalço, sem camisa, e pergunta: “Agora o Lula vai ser preso, né?”
– Lula vai se candidatar à Presidência só para PT usar narrativa do complô contra sua volta ao governo quando ele for preso. PT insulta inteligência alheia.
– Maior vanglória de Lula é ter tirado dinheiro de quem trabalha para dar parte menor a quem não trabalha. A maior foi para empresários ricos.
– Odebrecht pagou campanhas de aliados de Lula no Foro de São Paulo, como a de Maurício Funes em El Salvador, em troca de influência no governo do PT.
– Lula autorizou pagamento de R$ 5,3 milhões, descontado do caixa dele segundo delatores, ao marqueteiro João Santana pela campanha de 2009 de Funes, então casado com a militante petista Vanda Pignato.
– Em 2013, o secretário executivo do Foro de São Paulo, Valter Pomar, falou ao site do Foro sobre o desejo do PT de emplacar o vice e sucessor esquerdista de Funes, Salvador Sanchez Ceren, da FMLN, que acabou eleito:
“É bom lembrar, também, que o governo de Maurício Funes é muito identificado com a experiência do governo Lula: vencer lá terá um significado especial para nós.”
É uma identificação especial com a Odebrecht.
– Fraudar democracias no país e no exterior deveria render prisão perpétua.
– Este é o ex-presidente Maurício Funes, fazendo propaganda do encontro do Foro de São Paulo de 2016, em El Salvador.
– Foi lá em El Salvador, também, no encontro do Foro de São Paulo de 1996, que o falecido ditador da Venezuela Hugo Chávez conheceu Lula e Raúl Reyes, então terrorista número 2 das Farc, como contou o próprio Chávez em vídeo (no qual confunde apenas o ano, citando 1995).
– No vídeo “A vitória da Lava Jato contra a mentira de criminosos”, de março de 2016, mostrei o que dizia cinicamente Marcelo Odebrecht, filho de Emílio, antes de decidir delatar. Relembro:
– TSE: Defesa de Dilma usou fotos de 2010 para comprovar serviços da campanha de 2014. Alô, ministro relator Herman Benjamin: aqui na minha terra, o nome disso é fraude processual. Uma fraude para justificar outra. O petismo em sua essência.
– PR tenta trazer Jair Bolsonaro (PSC-RJ) para ser candidato a presidente em 2018. Já imaginou Bolsonaro com Magno Malta de vice? Haja pipoca.
– Da série “frases do ano… que se voltam contra você”:
– Donald Trump: “Vladimir Putin disse hoje [sexta, 23] sobre Hillary e democratas: ‘Na minha opinião, é humilhante [o mimimi após a derrota eleitoral]; é preciso ser capaz de perder com dignidade”. Tão verdadeiro!”
– Condenado na Tunísia por furto e roubo, na Itália por incendiar prédio, terrorista matou 12 em Berlim. E esquerda acha bacana receber todos.
– Cidadão normal ao ver 12 cadáveres: “Que horror! Como evitar novos massacres?” E o esquerdista: “Putz, isto vai fortalecer extrema-direita”.
– G1: “Merkel quer aumentar o número de deportações de tunisianos com visto negado”. Não teria esperado 12 cadáveres se ouvisse verdades da direita.
– G1 chama Alternativa para a Alemanha (AFD) de “partido populista de direita”, traduzindo France Presse. Adjetiva-se a direita sem o menor pudor.
– Todos os partidos de direita da Europa são chamados de “radical”, “extremista” e “populista” na imprensa, como se fosse informação qualquer. Os de esquerda se passam por neutros.
– Se é “extremismo” proteger o próprio povo, por que não seria “assédio” uma cantada, não é mesmo? Bem-vindo ao país da militância histérica.
– Por mais que o Brasil se livre politicamente do PT, ainda vai dar muito trabalho livrar culturalmente o país da histeria esquerdista.
Felipe Moura Brasil ⎯ https://preprod.veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil
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