A direção partidária da Aliança pelo Brasil
Bolsonaro tende a repetir em 2022 a fórmula adotada em 2018, disputará a eleição em um partido pequeno e com pouca representatividade
Todo partido político tem sua direção partidária: presidente, vice-presidente, secretário geral, e por aí vai. Uma simples leitura de quem são os dirigentes do novo partido de Bolsonaro, longe de ser legalizado, mostra o quão isolado ele está. Dois de seus filhos são dirigentes, Admar Gonzaga, seu advogado eleitoral, é quem ocupa a secretaria geral. Nos partidos grandes e representativos os dirigentes são escolhidos em composições de divisões internas e regionais. A maioria deles são políticos eleitos. A composição do partido de Bolsonaro revela que ele irá repetir em 2022 a fórmula adotada em 2018: disputará a eleição isolado e dentro de um partido pequeno.
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