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Tornado no Paraná causa destruição e deixa mortos e feridos

Segundo a Defesa Civil do Estado, óbitos foram confirmados nas cidades de Rio Bonito do Iguaçu e Guarapuava, no Centro-Sul

Por Felipe Barbosa SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 8 nov 2025, 12h35 - Publicado em 8 nov 2025, 07h56

Casas e carro destruídos após passagem de tornado no Paraná na sexta-feira, 7 de novembro de 2025 (Corpo de Bombeiros do Paraná/Divulgação)

Ao menos seis pessoas morreram e outras 600 ficaram feridas após a passagem de um tornado que pode ter tido ventos de mais de 250 km/h na sexta-feira, 7, nas cidades de Rio Bonito do Iguaçu, a mais afetada, com cinco mortes, e Guarapuava, onde teve outra morte, na região rural, no Paraná, segundo a Defesa Civil do Estado. As vítimas fatais são, em Rio Bonito do Iguaçu, três homens com idades de 49, 57 e 83 anos, e duas mulheres, com idades de 14 e 47 anos. A vítima de Guarapuava é um homem de 53 anos.

Segundo o último boletim da Defesa Civil, nove dos feridos tiveram lesões graves, com algumas passando por cirurgia. Também há um desaparecido no momento, mas as forças de salvamento ainda estão recebendo informações de familiares e o número pode aumentar. Mais de 50 bombeiros já estão em atendimento na cidade. As informações sobre desalojados e desabrigados também continuam sendo levantadas, uma vez que a situação está em andamento. Desta forma, os dados podem ser alterados conforme o atendimento for sendo realizado.

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O tornado foi inicialmente classificado na categoria F-2, com ventos entre 180 km/h e 250 km/h, pelo Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), mas o órgão já afirmava terem indícios de rajadas acima de 250 km/h, o que elevaria a classificação para F-3, de risco “severo”. O governo informou que estragos também foram registrados em Candói e Laranjeiras do Sul.

O governador Ratinho Jr., o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, o coordenador da Defesa Civil do Paraná, coronel Fernando Schunig, o subcomandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Jonas Emmanuel Benghi Pinto, e o secretário das Cidades, Guto Silva, já se deslocaram para o município mais atingido.

“O Simepar ainda está em estudo, mas nos últimos 30, 40 anos, não se tinha visto um tornado com essa força: um tornado nível 3, com ventos acima de 250km/h. É difícil que alguma casa ou prédio comercial fique de pé. Vimos silos gigantescos e postos de gasolina indo ao chão. Então, foi uma catástrofe sem muitos precedentes na história do Paraná. Agora, cabe a nós nos solidarizar com as famílias e preparar uma força-tarefa para a reconstrução”, afirmou o governador Ratinho Jr.