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Novo licenciamento ambiental pode ter ajustes

Equipe de Marina Silva trabalha em sugestões para apresentar ao presidente Lula

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 jul 2025, 19h15

Recentemente aprovado pela Câmara dos Deputados e Senado, o PL 2.159/2021 pode ter mudanças. O novo licenciamento ambiental foi encaminhada para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem quinze dias, contados a partir de 17 de julho, para assinar. Enquanto isso, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e sua equipe estudam mudanças estruturais para serem encaminhadas ao governo.

A ministra tem feito críticas ao texto, que considera uma “demolição” da legislação ambiental, à medida que favorece empreendimentos mesmo que tenham potencial de destruição do meio ambiente. “Temos que entender que, nesse momento, o que temos é uma ação para amarrar as mãos do Ibama, do ICMBio e da própria Polícia Federal”, disse Marina, em entrevista à Agência Brasil. “Da forma como está, cada município vai poder estabelecer suas tipologias para licenciamento ambiental”. O rebaixamento das normas ambientais, segundo ela, deve atrair empreendimentos danosos.

Já os defensores do novo licenciamento, como a bancada ruralista e o deputado Zé Vitor (PL-MG), relator do projeto na Câmara, consideram que as regras estão mais claras e objetivas do que antes, portanto funcionam como um motor para o desenvolvimento econômico.  De fato as regras foram flexibilizadas para agilizar as aprovações, mas é justamente isso que os ambientalistas temem. Por exemplo, e lei permite que o empreendedor autodeclare cumprir requisitos legais e assim obtenha a licença de forma automática. Trata-de de um processo de autolicenciamento, que se não tiver fiscalização, segundo especialistas, pode levar a prejuízos ambientais. Há também a possibilidade de dispensa da licença quando o projeto for de baixo impacto, mas a falta de critérios claros tem potencial de provocar abusos.

A flexibilização cai mal para o governo, principalmente no ano que o país vai sediar a COP30. Mas a pressão da bancada ruralista é grande, tanto que o grupo mandou uma carta ao presidente com o apelo de que não haja vetos, o que aumenta a tensão em torno da nova lei.

Leia:

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+https://preprod.veja.abril.com.br/coluna/radar/ruralistas-enviam-carta-a-lula-sobre-novo-licenciamento-ambiental-no-pais/#google_vignette

+https://preprod.veja.abril.com.br/coluna/jorge-pontes/pl-da-devastacao-tem-de-ser-vetado-na-integra-por-lula/

+https://preprod.veja.abril.com.br/brasil/congresso-aprova-projeto-que-altera-regras-de-licenciamento-ambiental/

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