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Morte de garanhão premiado pode estar ligado à ração contaminada

Avaliado em R$ 12 milhões, o cavalo entra na lista de casos suspeitos de intoxicação pelo produto Nutratta

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 jul 2025, 09h39 - Publicado em 11 jul 2025, 18h14

Desde o início de abril, criadores de cavalos, de pelo menos cinco estados, denunciam a morte de animais que, segundo eles, pode ter sido provocada pela ração fabricada pela empresa Nutratta. O caso é investigado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que estima mais de 600 mortes suspeitas. Entre elas, a de um reprodutor Mangalarga Marchador, Quantum Alcateia, de 7 anos e pelagem alazã, do Haras Nova Alcateia, de Alagoas. O cavalo estava avaliado em R$ 12 milhões. Tratava-se de um dos garanhões mais premiados do país. Era um animal de investimento. Ele fazia parte de um consórcio de acionistas, que compraram cotas do Quantum, e dividiam os custos de manutenção e das disputas que participava.

Quantum não foi a única baixa do haras. “Infelizmente, não teremos nossos animais de volta, mas seguimos tomando todas as providências para que os responsáveis sejam punidos e para que episódios como esse não se repitam”, informou o Haras Nova Alcateia, em nota.

No Instagram, um dos sócios cotistas, Luciano Conceição, há uma semana, postou a foto do reprodutor ao lado de um texto emocionado de despedida, demonstrando que além do prejuízo, a perda de um animal traz uma grande dor ao dono. “Mesmo submerso na tristeza de ter perdido você, eu consegui encontrar um dos mais nobres sentimentos: GRATIDÃO!”, escreveu o Luciano. 

No dia 17 de junho, o Mapa mandou recolher a ração da Nutratta para cavalos, com data de fabricação de 22 de novembro. Oito dias ampliou a decisão, e proibiu o consumo de todos os produtos da empresa, que na sequência conseguiu uma liminar na Justiça Federal para continuar a comercializar os produtos não destinados aos equinos. Testes elaborados pelo ministério apontou a contaminação por monocrotalina, um alcaloide encontrado em plantas do gênero Crotalaria, altamente tóxica em animais vertebrados, responsável por danos no fígado, rins e pulmão. Quando atinge o cérebro, segundo especialistas, o anima perde o controle dos movimentos. Apesar da constatação, as investigações continuam. Sabe-se que mais de 200 cavalos estão em observação. Nesta semana, mais nove vítimas foram registradas em São Paulo.

Leia:

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+https://preprod.veja.abril.com.br/agenda-verde/racao-contaminada-pode-ter-levado-a-obito-mais-de-600-cavalos/

+https://preprod.veja.abril.com.br/agenda-verde/onca-pintada-caca-jacare-no-pantanal-do-mato-grosso/

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