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Incêndio no Pantanal bate recorde histórico no primeiro dia do inverno

Número de queimadas na região ultrapassa em 8% ao registrado na pior tragédia do bioma em 2020.

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 20 jun 2024, 17h55

Sem chuvas e com áreas alagadas secas, os focos de incêndios aumentam a cada dia na região do Pantanal. A tragédia foi confirmada como a maior da história do bioma nesta quinta-feira, primeiro dia do inverno. O registro de números de queimadas dos seis primeiros meses do ano aponta aumento de 8% em relação ao de 2020, que até então era considerado o pior ano do Pantanal. Nessa época, 26% do bioma virou cinza. Ao todo, o fogo se espalhou em 4,5 milhões de hectares, distribuídos em 21 municípios.

O levantamento comparativo é do Programa BD Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão que monitora por satélite todo território nacional. Mato Grosso é o estado mais atingido, com 7 880 focos de incêndios. Em segundo lugar está Roraima, com 4 627, seguido por Mato Grosso do Sul, com 2 992. O Centro-Oeste, onde está a região panteneira, concentra um terço de todas as queimadas no país, no primeiro semestre deste ano. Boa parte do território nacional está sob a influência de uma camada de ar seco. Somado a isso, as correntes de ar frio, quando conseguem entrar no território, não passam da região Sul. De janeiro a junho, o Brasil contabiliza 31 243 focos de incêndios.

Incêndios pelo Brasil

A região Norte também é palco de queimadas recorrentes, com 10 217 focos. Na região Sudeste, destaca-se o estado de São Paulo que concentra 1 118 pontos, com metade das queimadas de toda a região Sudeste. A situação é preocupante, se comparado ao ano passado, que foi um ano quente de El Niño, mas teve metade das ocorrências registradas no mesmo período deste ano.

Veranico continua

Nesta quinta-feira, começa a princípio o período mais frio do ano, mas na prática as temperaturas continuam altas para a estação. Em São Paulo, por exemplo, as máximas devem continuar em torno dos 30°C, nos próximos 15 dias. O tempo também continua seco, com baixa formação de nuvens, segundo a previsão da Climatempo.

Friozinho mesmo só em julho e por alguns dias. “As principais baixas na temperatura ocorrerão no mês de julho e de forma esporádica nos demais meses da estação”, diz Desirée Brandt, sócia-executiva e meteorologista da Nottus. Em outras palavras, no inverno, o tempo continua com temperatura acima média, e com alguns dias de friozinho.

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