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Educação com olhar para o mar: Brasil é o 1º a incluir importância dos oceanos no currículo escolar

Acordo reforça o papel do Brasil como referência mundial em educação climática e sustentável

Por Ernesto Neves 10 abr 2025, 08h22

O Brasil deu um passo inédito nesta quarta-feira (9) ao se tornar o primeiro país do mundo a incluir oficialmente a Cultura Oceânica na base curricular nacional.

A formalização ocorreu durante a assinatura de um Protocolo de Intenções no auditório do CNPq, em Brasília, com a presença da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, e de representantes da Unesco e do Ministério da Educação (MEC).

A iniciativa é fruto de uma articulação entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a Unesco e o MEC, e posiciona o Brasil como referência internacional em educação para a sustentabilidade e ação climática.

O reconhecimento já veio por parte da própria Unesco, que destacou o país como protagonista global no avanço da Cultura Oceânica como política pública.

A assinatura do protocolo integra a programação da Semana da Cultura Oceânica, realizada em Brasília entre os dias 7 e 11 de abril.

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Entre os participantes estão a italiana Francesca Santoro, oficial sênior da Comissão Oceanográfica Intergovernamental da Unesco, e o brasileiro Ronaldo Christofoletti, professor da Unifesp e co-presidente do Grupo de Especialistas em Cultura Oceânica da Unesco.

Ao integrar o oceano à formação educacional desde os primeiros anos escolares, o Brasil reforça a importância de reconhecer os mares como reguladores do clima, fontes de vida, inovação tecnológica e desenvolvimento econômico e social.

Crise climática e os oceanos: um ecossistema em risco

A decisão brasileira ocorre em um momento crítico para os oceanos, que estão entre os ecossistemas mais ameaçados pela crise climática.

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O aquecimento global tem provocado o aumento da temperatura das águas, elevação do nível do mar e acidificação oceânica, fenômeno que compromete diretamente a vida marinha, como corais, moluscos e peixes.

Essas mudanças afetam não apenas a biodiversidade, mas também milhões de pessoas que dependem do oceano para alimentação, trabalho e proteção costeira.

Comunidades pesqueiras, cadeias produtivas e sistemas de segurança alimentar já sentem os impactos.

Ao formar cidadãos mais conscientes e informados, a inclusão da Cultura Oceânica no currículo escolar é uma resposta educativa e estratégica para enfrentar esses desafios.

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