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Prorrogamos a Black: VEJA com preço absurdo

COP30 teve a maior participação popular da história do evento

A escolha de Belém favoreceu a presença de comunicadades locais que normalmente ficam fora do debate e das reinvindicações

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 20 nov 2025, 21h49 • Atualizado em 20 nov 2025, 21h57
  • A COP30 começou com mais um protesto nesta quinta-feira. Desta vez foi na Agrizone, espaço promovido pela Embrapa e pelo governo, elaborado para reunir as empresas do agronegócio. Um grupo de manifestantes, vestidos de agentes pulverizadores, fez um ato simbólico contra os agrotóxicos. Nos cartazes, as  frases: “70% dos agrotóxicos são usados no Cerrado”.  A prática impacta o meio ambiente e as comunidades locais. Essa foi apenas uma de várias manifestações que  vêm movimentando a COP30, em Belém.

    A ampla participação popular na COP30 foi considerada grande avanço pelos especialistas ambientais e elogiada pelo governo. A diversidade de vozes trouxe para o centro das discussões climáticas globais as perspectivas das comunidades locais, povos indígenas e da sociedade civil. A conferência reuniu cerca de 50 mil pessoas, com forte presença de representantes de comunidades tradicionais, agricultores, pesquisadores, empreendedores e lideranças comunitárias e religiosas. O evento também contou com a Cúpula dos Povos, um dos principais espaços de mobilização, que reuniu a sociedade civil para discutir e apresentar demandas, muitas vezes cobrando maior inclusão nas decisões oficiais. “A primeira COP do povo do mundo inteiro”, como afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, chegou a incomodar a Organização das Nações Unidas, que não estava preparada para manifestações que, mesmo pacíficas, romperam protocolos oficiais.

    “O evento contou com uma participação popular que não tinha visto em nenhuma das outras edições”, disse a VEJA Renata Franco, advogada especializada em direito ambiental e figura constante nas COPs. A diversidade de vozes chegou a compensar um início marcado por um número de chefes de Estado abaixo do esperado, o que, segundo ela, “esvaziou a importância do evento em um primeiro momento”. De uma mobilização social mais organizada, resultou a Declaração Final entregue à presidência da conferência. O documento reúne propostas do Fórum Interconselhos e dos Fóruns da Amazônia para o enfrentamento da crise climática e para uma transição ecológica justa.

     

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