Brasil quebrou recorde de calor em 2024
De acordo com o Inmet, a média de temperatura foi a maior dos últimos 63 anos
O mundo quebrou o recorde de temperaturas altas em 2024 e o Brasil não foi um caso à parte. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a média do país ficou em 25,02°, a mais alta já registrada desde 1961, quando começaram as medições. O ano passado superou em 0,79°C os dois últimos recordes, que aconteceram em 1991 e em 2020. O calorão é justificado em parte pelo El Niño, fenômeno responsável pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico, que alteram as correntes e aquecem o planeta. Mas o Inmet credita na conta da mudança climática a maior parcela do aumento da média da temperatura.
As agências do mundo todo são uníssonas em afirmar que o aumento da intensidade do calor está intrinsecamente relacionada com a queima dos combustíveis fósseis, que já deviam estar em ritmo desacelerado, mas não estão. O estudo de duas agências importantes World Weather Attribuition (WWA) e Climate Central classificou 2024 como o ano recorde de altas temperaturas no mundo. O levantamento apontou 41 dias de “calor perigoso”, aquele que coloca a vida de pessoas e do meio ambiente em risco.
De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), em 11 de novembro de 2024, a média da temperatura global ficou 1,54°C acima da média do período pré-industrial. O valor fez com que o ano passado superasse 2023, que era até então o período com a média mais alta da história.
Haddad faz aceno a Motta e Alcolumbre e manda recado
Brasil lança plano para cortar emissões da indústria na COP30
Salão do Automóvel muda de cara e dono: mais tecnológico e asiático
Relatório aponta buraco de US$ 279 bilhões em riscos financeiros ligados ao desmatamento
No Fórum Agro, Banco do Nordeste detalha avanço do crédito verde e novas exigências para financiar o campo







