Telefones turbinados pela Inteligência Artificial são a principal aposta para aquecer a venda de celulares em todo mundo, o que também esquenta a batalha entre as gigantes de tecnologia pela preferência dos usuários.
A Samsung já trouxe sua primeira versão para o mercado em janeiro. No próximo dia 9, a Apple pretende lançar uma nova linha de produtos com recursos de IA para seus iPhones, relógios e fones de ouvido. Segundo publicações especializadas, uma nova interface para o assistente digital “Siri” deve ser anunciada sob o tema It’s Glowtime (é hora de brilhar).
Já Huawei marcou para o dia seguinte, 10 de setembro, a apresentação para o público de um smartphone que se dobra em três. Em um fórum da comunidade, o chefe do grupo de consumo da Huawei, Richard Yu, afirmou que o próximo lançamento da gigante chinesa envolverá um “produto mais avançado, inovador e disruptivo”, após cinco anos de desenvolvimento e investimento.
O aparelho seria capaz de se transformar em um tablet, mas mantendo as dimensões de um telefone comum quando dobrado. É uma grande aposta, já que a empresa foi fortemente impactada pelas sanções comerciais dos EUA, implementadas em 2019, que restringiram o acesso aos chips fabricados em Taiwan. A Huawei também foi obrigada a deixar de usar o sistema operacional Android, desenvolvido pelo Google, e teve que apostar em seu próprio software, o Harmony OS.